Chove lá fora e a chuva apaga a poeira
Da minha estrada que não tem mais fim!
Seria bom que pela vida inteira
Essa chuva caísse sobre mim!
Sinto que a minha estrada sem palmeira,
Deserta, vasta e prolongada assim,
Impulsiona a minha alma sem canseira,
Para o mundo esquisito do senfim!
E eu marcho resoluto para a frente!
Cai-me a chuva nos ombros, de repente
Eu mais apresso a minha caminhada!
E assim prossigo nesse sonho eterno,
Sob a sentença de um constante inverno,
Sem promessas de sol na minha estrada!
Jansen Filho
In: Obras Completas
Hoje está a dar tréguas.
ResponderEliminarOntem ensopou-me todo.
Bjs
OLá, Maria, não conheço o poeta, mas achei lindo! Gostei muito.
ResponderEliminarFui no teu blog de artes, magnífica postagem, não achei os comentários.
Um beijo, querida amiga, uma boa semana.
I LOVE this image!
ResponderEliminarGostei de conhecer!!!... Bj
ResponderEliminarLindo! Adorei conhecer!Beijinhos.
ResponderEliminarUm poema muito bonito. Muito obrigada pela escolha! :)
ResponderEliminar-
O medo que espreita ...
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Beijos, e um excelente dia! :)
Un poema muy bello dedicado a la lluvia.
ResponderEliminarSaludos.
Amei, e daria uma letra de música!
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