Eu sei que o meu desespero
não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
Sendo um pontinho minúsculo no imenso Universo, somos importantes na nossa individualidade.
ResponderEliminarBeautiful picture and poem. Greetings Caroline
ResponderEliminarUma bela escolha... Bj
ResponderEliminarNice poem.
ResponderEliminarO poema é soberbo, mas a imagem também!:)
ResponderEliminar*
Quantas vezes me culpo pela chuva que cai
Beijo e um dia feliz!
Stunning edit & beautiful poem.
ResponderEliminarBeautiful image! Have a peaceful evening :-)
ResponderEliminarAntónio Gedeão é simples, mas profundo e belo, e é isso que eu admiro na sua poesia!
ResponderEliminarGrata por relembrar o poeta, nesta sua publicação!
Bjo!
Poeta António Gedeão,
ResponderEliminaré desse poema o autor
invencível imaginação
tem razão sim senhor!
Tenha uma boa noite amiga Maria. Um abraço.
Bonito poema. Saludos.
ResponderEliminarThat is a beautiful image, and I enjoyed the poem.
ResponderEliminarThank you.
All the best Jan