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11/04/2018

De onde é quase o Horizonte - Poema de Fernando Pessoa




De onde é quase o horizonte
Sobe uma névoa ligeira
E afaga o pequeno monte
Que pára na dianteira.


E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios
Faz cair seu ser de trapo
Sobre os contornos macios.


Um pouco de alto medito
A névoa só com a ver.
A vida? Não acredito.
A crença? Não sei viver.


Fernando Pessoa



9 comentários:

  1. Beleza de poesia! Linda escolha! bjs, chica

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  2. Bonita escolha!! Amei!


    Beijos e um dia excelente.

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  3. Me ha encantado el poema, Maria. Un abrazo.

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  4. Simplesmente maravilhoso!
    Bjs Maria Rodrigues.
    Carmen Lúcia.

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  5. Boa tarde Maria,
    Um poema lindo de Pessoa. Não conhecia e gostei muito.
    Um beijinho e boa semana.
    Ailime

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  6. Linda escolha ,gostei muito, beijinhos querida amiga felicidades

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  7. Uma certa inquietude que faz bem ao ler!!!bj

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  8. Pessoa sempre encanta.
    Linda partilha Maria.
    Bjs de paz amiga.

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  9. Oi Maria, esse poema é muito lindo.
    Bom final de semana.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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