Vento que passas
Vento que passas, leva-me contigo.
Sou poeira também, folha de outono.
Rês tresmalhada que não quer abrigo
No calor do redil de nenhum dono.
Leva-me, e livre deixa-me cair
No deserto de todas as lembranças,
Onde eu possa dormir
Como no limbo dormem as crianças.
Sou poeira também, folha de outono.
Rês tresmalhada que não quer abrigo
No calor do redil de nenhum dono.
Leva-me, e livre deixa-me cair
No deserto de todas as lembranças,
Onde eu possa dormir
Como no limbo dormem as crianças.
Bonito poema, bien ilustrado.
ResponderEliminarSaludos.
Maria , obrigada por partilhar o belo poema . Bom final de semana . Beijos
ResponderEliminarAs obras de Miguel Torga são fenomenais
ResponderEliminarAbraços
Maria
ResponderEliminarBelo poema de Torga, poema que não nega a paternidade de quem, cantou mesmo a terra, sua origem a seu modo.
Beijos
Soberbo!
ResponderEliminarBeijo e um sábado feliz.
Belíssimo poema!
ResponderEliminarr: É tão boa :)
Obrigada e igualmente
Lindo como tudo de Torga.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijo
Olá Maria,
ResponderEliminarHá muito que não passava por aqui e me perdia nas publicações antigas. Obrigado pela partilha.
Relativamente a este poema, ele mexe comigo, faz doer sem saber porquê.
Abraço
Que lindo poema Maria! Ah..se o vento pudesse levar tantas coisas para mim. Bom fim de semana amiga,beijinhos!
ResponderEliminarBelo poema! Linda inspiração!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Bonito o "Vento que Passas"
ResponderEliminarBom fim de semana Maria.
Beijinho enorme.
https://poemasdaminhalma.blogspot.pt/
ResponderEliminarOlá querida Maria, lindo poema de Miguel Torga amei.
Bom inicio de excelente semana amiga!
Um lindo chi-coração.
Luisa Fernandes
Gosto muito do estilo de Torga! Mais um dos seus poemas, que foi delicioso descobrir por aqui...
ResponderEliminarBeijinho
Ana