No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
Um Inverno que tarda em dar sinais, não é?
ResponderEliminarQuando assim é receio que depois venha em força.
Oi Maria,
ResponderEliminarUm ciclo eterno de mu tavéis coisas.
Uma bela reflexão.
Beijos
Partilha preciosa!!!
ResponderEliminarA profundidade única do Ricardo Reis (mestre Fernando Pessoa)
a nos envolver neste caminhar profundo da alma aberta
em questionamentos do eu...
A imagem escolhida linda!!
Dias felizes e na paz, querida Maria!
Beijinhos.
O ciclo natural da vida pede renovação...
ResponderEliminarBonito poema!
Um beijinho
Na inversão imposta pela distância a aproximação que da primavera saúda com o verão, vindo a mim, ao inverno que vem vindo para você.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Lindo demais!! Amei
ResponderEliminarBeijo e uma boa noite
Que o próximo inverno de todo diferente,
ResponderEliminarnão seja, do inverno,dos anos anteriores
que é para na próxima primavera a gente
ver floridas na paisagem lindas flores!
Tenha uma boa noite amiga Maria, um abraço,
Eduardo.
Olá, cheguei aqui através de um blogue amigo em comum. Gostei, vou ficar e vou levar-te comigo...
ResponderEliminarBjos e uma excelente noite
http://brincandocomaspalavrass.blogspot.pt/
O transitar do tempo transmudando de uma estação à outra
ResponderEliminarUm poema fascinante
Beijos e dias de paz
Fantástico esse poema, beijos carinhosos!
ResponderEliminarPessoa... no seu melhor...
ResponderEliminarEste poema não conhecia... um poema denso e profundo, como são todas as obras deste autor maior...
Adorei! Beijinho
Ana