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03/11/2017

Alma solitária




Ó Alma doce e triste e palpitante!
que cítaras soluçam solitárias
pelas Regiões longínquas, visionárias
do teu Sonho secreto e fascinante!


Quantas zonas de luz purificante,
quantos silêncios, quantas sombras várias
de esferas imortais, imaginárias,
falam contigo, ó Alma cativante!


que chama acende os teus faróis noturnos
e veste os teus mistérios taciturnos
dos esplendores do arco de aliança?


Por que és assim, melancolicamente,
como um arcanjo infante, adolescente,
esquecido nos vales da Esperança?!


Cruz e Sousa



11 comentários:

  1. Esta sim é uma grande divagação.
    Bfds

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  2. Excelente escolha! Amei . Obrigada pela partilha

    Beijo. Bom fim de semana.

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  3. É lindo, gosto muito desses temas, que refletem algo mais transcendental, mais profudo e incompreendido. Beijinhos, bom fim de semana!

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  4. Me ha encantado el poema, Maria. Un fuerte abrazo!

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  5. Desconhecia este poema, desta Autora, adorei, como adoro o seu blogue.

    Bjos
    Uma boa sexta-feira

    http://brincandocomaspalavrass.blogspot.pt/

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  6. As almas solitárias sempre encontram um farol.
    Lindo.
    Bom final de semana.
    Abraços.

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  7. Uauuuuuuuuuuuu adorei esse soneto de Cruz e Souza, romântico, solitário e triste, mas de uma beleza e riqueza de sentimentos impar.
    Beijos e feliz sexta-feira!

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  8. Adorei o poema, apesar de remeter a uma temática triste, nos proporciona grande reflexão e até mesmo beleza!
    Um ótimo fim de semana!!

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  9. Que esquisito soneto, María. Gracias por traernos lo mejor de la poesía, yo puedo versar a veces, no siempre me sale... Mas sonetos me es algo difícil de hacerlos. ¡No cualquiera los hace! Es una forma de poesía que requiere exata medida.

    Bien pues ha sido un placer pasar por esta tu casa.
    Te dejo mi gratitud y mi estima.
    Un besito, y feliz fin de semana.

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  10. Um autor que não conhecia... e que é um prazer imenso descobrir por aqui...
    Beijinhos
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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