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04/10/2017

Quando eu sonhava - Poema de Almeida Garrett




Quando eu sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava - mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...


Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'




8 comentários:

  1. Sonhar é sempre preciso.
    Boa semana

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  2. Muito lindo mais esse poema bem escolhido! Lindo dia! bjs, chica

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  3. Muito bonito Maria Rodrigues!
    Uma linda escolha.
    Bjs-Carmen Lúcia.

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  4. Bonito poema, Maria. Os sonhos e as suas explicações... Há sonhos que são melhores que as realizações deles...
    Um abração

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  5. È o sentir de um dos nossos maiores românticos, se não o maior deles!
    Beijinho, Maria.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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