Galopei pelos sonhos da noite e lá
enchi de ilusões trigais
todas as minhas taças
de compreensão, doação
mas depois
esfacelando-me como cristais
viu seu pó dissolver-se ao vento
sem indagações nem respostas.
Voltei só
com o peito apertado
como se volta de uma guerra
sem vitórias, sem medalhas.
Recompus-me só
como ave ferida.
Ergui meus gastos pedestais
sorvi o beijo das auroras claras
e lancei-me aos horizontes verdes
convidativo às caminhadas.
E continuei novamente
a sorrir dentro da noite.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
enchi de ilusões trigais
todas as minhas taças
de compreensão, doação
mas depois
esfacelando-me como cristais
viu seu pó dissolver-se ao vento
sem indagações nem respostas.
Voltei só
com o peito apertado
como se volta de uma guerra
sem vitórias, sem medalhas.
Recompus-me só
como ave ferida.
Ergui meus gastos pedestais
sorvi o beijo das auroras claras
e lancei-me aos horizontes verdes
convidativo às caminhadas.
E continuei novamente
a sorrir dentro da noite.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
Olá Maria, que poema gostoso de se ler, onde há esperança há feliz retorno embora com o peito dorido, ótima escolha do post.
ResponderEliminarBjinho de boa noite
Olá Maria! Passando para apreciar este belo poema da Alvina Nunes, fruto das tuas acertadas escolhas. Parabéns!
ResponderEliminarBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Oi, Maria!
ResponderEliminarLindo poema!
O sonho, a queda, o recomeço!
Boa semana!
Beijos! =)
Não conhecia e gostei!!!bj
ResponderEliminarMaria
ResponderEliminarMais um belo poema a mostrar a tua sensibilidade. Por vezes, é a própria é a própria poesia a unir, mesmo que, apenas a interpretá-la.
Beijos