Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
Juan Ramón Jiménez, in "Diario de Un Poeta Reciencasado"
Tradução de José Bento
Beleza de poema! Linda semana pra ti! bjs, chica
ResponderEliminarAi a solidão de tantos!!!
ResponderEliminarGostei ... Bj
Maria , gostei bastante . Não conhecia o poeta . Obrigada pela partilha . Boa semana . Beijos
ResponderEliminarMaria,
ResponderEliminarAmo o Mar e seu
poema traduz um pouco
de sua essência.
Lindo texto.
Bjins
CatiahoAlc.
entre sonhos e delirios