Sonho-me às vezes
rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha...
O aroma da magnólia e da baunilha
Paira no ar diáfano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E enquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um cismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
Antero de Quental
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha...
O aroma da magnólia e da baunilha
Paira no ar diáfano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E enquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um cismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
Antero de Quental
Bela partilha! Bj
ResponderEliminarUm sonho bem aromatizante Maria Rodrigues!
ResponderEliminarLindo.
Bjs-Carmen Lúcia.
Antero de Quental foi contemporâneo de Eça de Queiroz.
ResponderEliminarOlá minha amiga!
ResponderEliminarQue linda poesia! Me fez sonhar acordada, rs
Imagem perfeita, adorei!
Beijos. Feliz quinta-feira !
Boa noite Maria,
ResponderEliminarUm poema magnífico de Antero de Quintal.
Adorei.
Obrigada por tê-lo partilhado.
Beijinhos,
Ailime