Amo o silêncio e as vozes que insinuam,
Meigas ciciam, musicais, veladas,
Fracas, serenas, pálidas, cansadas,
Doces palavras que no ar flutuam.
Amo o silêncio e a luz difusa... E amo
A tarde cor de cinza, a chuva calma,
E o mar sem ondas, liso como a palma
Da minha mão aberta... E em cada ramo
Das árvores sem folhas, amo os verdes
Musgos pendentes, flácidos, em tiras...
Assim, minh'alma extática, suspiras,
Meu coração tranquilo, assim te perdes!
Rude fragor do mundo, sombra fria,
Passa de largo! Não me acordes, não!
Deixa correr a fonte da ilusão,
Enche-me a vida de melancolia...
Meigas ciciam, musicais, veladas,
Fracas, serenas, pálidas, cansadas,
Doces palavras que no ar flutuam.
Amo o silêncio e a luz difusa... E amo
A tarde cor de cinza, a chuva calma,
E o mar sem ondas, liso como a palma
Da minha mão aberta... E em cada ramo
Das árvores sem folhas, amo os verdes
Musgos pendentes, flácidos, em tiras...
Assim, minh'alma extática, suspiras,
Meu coração tranquilo, assim te perdes!
Rude fragor do mundo, sombra fria,
Passa de largo! Não me acordes, não!
Deixa correr a fonte da ilusão,
Enche-me a vida de melancolia...
Maravilhoso de se ler, amo tudo isso também....nem é bom acordar! bj
ResponderEliminarBoa escolho. Gosto.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Um momento de silêncio pode ser proveitoso
ResponderEliminarAbraço
Soberba escolha! Amei. Obrigada pela partilha
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana.
Eu facilmente viveria no silêncio!!!bj e gostei!
ResponderEliminarBonito poema, muito bem ilustrado pela imagem.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Boa tarde, não conhecia o poeta João Cabral, agora, gostei de ler e fiquei a conhecer.
ResponderEliminarAG
Parabéns por publicar esse lindo soneto de João Cabral do Nascimento.
ResponderEliminarAdorei Maria Rodrigues.
Bjs,obrigada pela visita e um ótimo domingo.
Carmen Lúcia.
Como não amar o silêncio depois de ler estes versos tão extasiantes
ResponderEliminarEu como o poeta gosto do silêncio que traz refrigério e me acalma
Um bom fim de semana
Beijokinhas
Boa tarde Maria,
ResponderEliminarUm poema muito belo desse autor que não conhecia.
Obrigada por tê-lo partilhado.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Olá Maria, boa tarde!
ResponderEliminarAgradeço muito os teus comentários no meu blog. Fico feliz que tenha gostado.
Volto logo mais, para apreciar as tuas postagens, com calma, como gosto.
Por agora, um beijinho e o desejo de um ótimo final de semana.
Tão lindo!
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria.
Beijinhos
O silêncio tão revelador faz bem à alma
ResponderEliminarQue poema soberbo! Amei ler esta pérola
Beijos e bom fim de semana
Boa noite Maria!
ResponderEliminarTambém amo o silêncio, artigo de luxo hoje em dia, pois somos agredidos por ruídos que não desejamos, por músicas que não escolhemos, por vozes maledicentes...e é no silêncio de nossa alma que encontramos a nós mesmos.
Um belo fim de semana!
Poema maravilhoso, as vezes o silêncio faz bem a gente, é também a gente precisa do silêncio, pois as respostas vem do silêncio também, bjs.
ResponderEliminarMais um autor que desconhecia... e que foi uma grata surpresa, descobrir por aqui...
ResponderEliminarBeijinhos! Bom domingo!
Ana
Poema lindo que nos fala a alma !! Uma jóia !!! Bjs
ResponderEliminarUm poema daqueles que Deus pôs a mão e espalhou para o mundo.
ResponderEliminarMuito lindo numa construção maravilhosa que as palavras traduzem
com beleza a melancolia num mergulho ao silencio.
Grato Maria, não o conhecia e gostei da estrutura.
Bjs de paz.