Em sonho, às
vezes, se o sonhar quebranta
Este meu vão sofrer, esta agonia,
Como sobe cantando a cotovia,
Para o Céu a minha alma sobe e canta.
Este meu vão sofrer, esta agonia,
Como sobe cantando a cotovia,
Para o Céu a minha alma sobe e canta.
Canta a luz, a
alvorada, a estrela santa,
Que ao Mundo traz piedosa mais um dia…
Canta o enlevo das coisas, a alegria
Que as penetra de amor e as alevanta…
Que ao Mundo traz piedosa mais um dia…
Canta o enlevo das coisas, a alegria
Que as penetra de amor e as alevanta…
Mas, de
repente, um vento húmido e frio
Sopra sobre o meu sonho: um calafrio
Me acorda. – A noite é negra e muda; a dor
Sopra sobre o meu sonho: um calafrio
Me acorda. – A noite é negra e muda; a dor
Cá vela, como
dantes, ao meu lado…
Os meus cantos de luz, anjo adorado,
São sonho só, e sonho o meu amor!
Os meus cantos de luz, anjo adorado,
São sonho só, e sonho o meu amor!
Fabulosa escolha! Amei. Obrigada pela partilha
ResponderEliminarBeijinhos
Boa tarde, canta a luz, a alvorada, a estrela santa, lindo poema de Antero de Quental.
ResponderEliminarVisite atravez da minha pagina, a pagina de Pedras Nuas, vai gostar certamente.
AG
Oi Maria, bn!
ResponderEliminarPoema lindo, assim como todos os outros dele. Sou fã do Antero e sua também amiga!
Bjsss
Oi Maria
ResponderEliminarLindíssimo poema
Seu blog está lindo
Beijos
Lua Singular
Um poema maravilhoso... no qual as palavras fluem de uma forma encantadora!
ResponderEliminarAdorei! Beijinho
Ana