Seremos como dois
lírios enfermos
Que morrem numa jarra abandonada.
O acaso nos mostrou a mesma estrada
E sonhamos ao luar dos mesmos ermos.
Abençoou-nos o mesmo azul sem termos,
Ao descambar da véspera sagrada.
E hei de ter, e terás, ó bem-amada,
Tranquilidade e paz para morrermos.
Ah! tu bem sabes que não tarda o outono...
Perder-nos-emos pela escura brenha,
Para ínvios sertões do eterno sono.
E que nos baste, amor, termos vivido
Em meio destes corações de penha
Sem o lamento inútil de um gemido!
Que morrem numa jarra abandonada.
O acaso nos mostrou a mesma estrada
E sonhamos ao luar dos mesmos ermos.
Abençoou-nos o mesmo azul sem termos,
Ao descambar da véspera sagrada.
E hei de ter, e terás, ó bem-amada,
Tranquilidade e paz para morrermos.
Ah! tu bem sabes que não tarda o outono...
Perder-nos-emos pela escura brenha,
Para ínvios sertões do eterno sono.
E que nos baste, amor, termos vivido
Em meio destes corações de penha
Sem o lamento inútil de um gemido!
Belo poema, um pouco triste!
ResponderEliminarDesejo belo domingo, Maria!
Beijá-lo, abraçá-lo e obrigado pela visita!
Morrer em beleza não existe, temos que seguir o caminho imposto .
ResponderEliminarMas a jarra com lírios é linda .
Abraço
Excelente escolha a sua. Parabéns. Adorei
ResponderEliminarBeijo. Bom Domingo
Gostei.
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo
Um enlevo ler versos tão belos a marcar o amor no compasso dos belos versos
ResponderEliminarBeijos e um ótimo domingo
Abençoado domingo!!!!!!!! Beijos
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