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25/11/2016

Podes, ó Tempo, Entrar: Eu Te Convido - Poema de Francisco Joaquim Bingre






Podes, ó Tempo, entrar: eu te convido
A ser hóspede meu, que eu nunca faço
Distinção quando és bom ou mau, pois passo
Os meus dias, de ti nunca esquecido.

Ou me batas à porta, enfurecido,
Envolto em furacões, com torvo braço,
Ou entres brandamente, passo a passo,
Cum sorriso na boca apetecido:

Ou me sejas contrário, ou venturoso,
Eu me acomodo a ti e a pouco custo,
Se visitar-me vens, tempestuoso.

Às tuas intenções sempre me ajusto.
Tu, a quem pensa, és sempre proveitoso:
Feliz quem te ama sem pavor nem susto.


Francisco Joaquim Bingre



10 comentários:

  1. Una invitación muy tentadora, Maria. Un abrazo.

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  2. Que bonito! Obrigada pela partilha e escola.

    Beijo, bom fim de semana.

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  3. Gracias por compartir tan bello poema, María!
    Muchos besos :)

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  4. Não conhecia. Nem poema, nem poeta. Obrigada pela partilha.
    Um abraço e bom fim de semana

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  5. Parabéns pela escolha deste poema, Maria!
    Bom fim de semana, beijos!

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  6. Maria
    não conhecia o poeta e achei o soneto muito bom e bem rimado
    enaltecer o tempo em forma de poesia
    bom fim de semana.
    beijinho
    :)

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  7. Boa opção, cara amiga Maria Rodrigues. Belo soneto. Um abraço daqui do sul. Tenhas um lindo fim de semana.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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