Eu cantarei um dia da
tristeza
por uns termos tão ternos e saudosos,
que deixem aos alegres invejosos
de chorarem o mal que lhes não pesa.
Abrandarei das penhas a dureza,
exalando suspiros tão queixosos,
que jamais os rochedos cavernosos
os repitam da mesma natureza.
Serras, penhascos, troncos, arvoredos,
ave, ponte, montanha, flor, corrente,
comigo hão-de chorar de amor enredos.
Mas ah! que adoro uma alma que não sente!
Guarda, Amor, os teus pérfidos segredos,
que eu derramo os meus ais inutilmente.
por uns termos tão ternos e saudosos,
que deixem aos alegres invejosos
de chorarem o mal que lhes não pesa.
Abrandarei das penhas a dureza,
exalando suspiros tão queixosos,
que jamais os rochedos cavernosos
os repitam da mesma natureza.
Serras, penhascos, troncos, arvoredos,
ave, ponte, montanha, flor, corrente,
comigo hão-de chorar de amor enredos.
Mas ah! que adoro uma alma que não sente!
Guarda, Amor, os teus pérfidos segredos,
que eu derramo os meus ais inutilmente.
Um belo poema da Marquesa de Alorna também conhecida por Alcipe.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Maravilhoso. Lindo como sempre. Boa escolha
ResponderEliminarBeijo e um excelente dia.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Há tanto tempo que não lia nada dela e GOSTEI!!! bj
ResponderEliminarBonito poema.
ResponderEliminarUm abraço
Oi Maria. Que poema lindo!
ResponderEliminarMais uma bela escolha amiga!
Bjssss
Um lindo poema...tanto tempo se passou e a Marquesa de Alorna continua tão atual!!!!Fantástico!
ResponderEliminarDoce abraço, Marie
Belo soneto Maria. Adoro sonetos, acho que por não saber cria-los maior o encanto que sinto por eles. Escrevo poemas, mas sonetos não arrisco fazê-los.
ResponderEliminarUm abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
María, es un exquisito soneto para deleite de los sentidos. Felicidades a la autora.
ResponderEliminarBesiños, reina.