Vago aroma de esteva, ao mesmo tempo ardente e virgem,
E este murmúrio doce da folhagem,
São o falar do mato, na estiagem,
Segredando os mistérios da origem.
Calma profunda, doce, resignada...
A vida não é mais do que o viver
Da paisagem nostálgica e pasmada.
A solidão tem dedos de veludo,
De frementes afagos delicados.
— Bendita solidão, que beijas tudo,
Onde andarão meus sonhos desvairados?!...
Nestes montados, Que purificação me invade a alma!
Como entra, em mim, toda a serenidade
Dos ermitões, orando na paisagem!
Nesta paisagem,
Calma, calma, calma,
Como a Eternidade.
E este murmúrio doce da folhagem,
São o falar do mato, na estiagem,
Segredando os mistérios da origem.
Calma profunda, doce, resignada...
A vida não é mais do que o viver
Da paisagem nostálgica e pasmada.
A solidão tem dedos de veludo,
De frementes afagos delicados.
— Bendita solidão, que beijas tudo,
Onde andarão meus sonhos desvairados?!...
Nestes montados, Que purificação me invade a alma!
Como entra, em mim, toda a serenidade
Dos ermitões, orando na paisagem!
Nesta paisagem,
Calma, calma, calma,
Como a Eternidade.
Um poema bonito e tocante... A solidão solitude tem o seu lado muito bom! "Calma profunda, doce, resignada..."
ResponderEliminarUm beijinho... Com carinho
Lindo poema, bem escolhido! beijos, chica
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