Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?… Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria…
Ah, com que esmola a aquecerei?…
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria…
Ah, com que esmola a aquecerei?…
Um belo poema de Pessoa.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Belíssimo poema!! Boa escolha. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijos e um óptimo dia
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um dos grandes, para nós talvez o mais intenso, já que doutro estava noutra onda.
ResponderEliminarSim, convida à reflexão.
Besos
Oi Maria!
ResponderEliminarAmei o título, e como sou fanzoca do Fernando Pessoa, amei a sua escolha!
Bjsss amiga
Olá Maria
ResponderEliminarÉ como se diz o ditado só se dá valor quando perde.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Palavras sempre lindas de Fernando Pessoa.
ResponderEliminarBjs Maria Rodrigues.
Carmen Lúcia.
Um poema que não conhecia!
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Beijinho Maria
Maravilhoso Fernando Pessoa ,beijinhos muitas felicidades
ResponderEliminarComo sempre ótima escolha, gosto demais de Pessoa.
ResponderEliminarbeijinhos,Léah
Maravilhosa escolha! Adoro Fernando Pessoa!... Sempre desafiante, fascinante e incrivelmente actual, a sua escrita...
ResponderEliminarBeijinhos!
Ana