Calma, entre os ventos, em
lufadas cheias
De um vago sussurrar de ladainha,
Sacerdotisa em prece, o vulto alteias
Do vale, quando a noite se avizinha:
Rezas sobre os desertos e as areias,
Sobre as florestas e a amplidão marinha;
E, ajoelhadas, rodeiam-te as aldeias,
Mudas servas aos pés de uma rainha.
Ardes, num holocausto de ternura...
E abres, piedosa, a solidão bravia
Para as águias e as nuvens, a acolhê-las;
E invades, como um sonho, a imensa altura,
— Última a receber o adeus do dia,
Primeira a ter a bênção das estrelas!
De um vago sussurrar de ladainha,
Sacerdotisa em prece, o vulto alteias
Do vale, quando a noite se avizinha:
Rezas sobre os desertos e as areias,
Sobre as florestas e a amplidão marinha;
E, ajoelhadas, rodeiam-te as aldeias,
Mudas servas aos pés de uma rainha.
Ardes, num holocausto de ternura...
E abres, piedosa, a solidão bravia
Para as águias e as nuvens, a acolhê-las;
E invades, como um sonho, a imensa altura,
— Última a receber o adeus do dia,
Primeira a ter a bênção das estrelas!
Bilac sempre maravihoso! Bela poesia! bjs, chica
ResponderEliminarBoa tarde, tudo bem? Gostaria de saber um pouco da sua interpretação do poema, estou analisando a obra para o vestibular e estou tentando interpretar todos os poemas da obra - A Tarde - e como esse soneto faz parte do livro eu estou tentando entender se isso é apenas uma descrição bem detalhada sobre uma montanha qualquer ou pode haver outro significado.
ResponderEliminarLamento não poder ajudar, mas não tenho conhecimentos para tal. Espero que consiga resolver as suas dúvidas.
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