O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
Magnifico.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Boa tarde!
ResponderEliminarUm poema encantador! Amei
Beijinhos e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Magia dum olhar azul, como só Pessoa sabe dar cor.
ResponderEliminarUma excelente escolha, Maria.
Beijo
SOL
Bonito poema como o azul do céu.
ResponderEliminarUm abraço.
Buon inizio settimana...ciao.
ResponderEliminarA maravilha dos versos de Fernando Pessoa! Gostei muito! Bjs.
ResponderEliminarEsta obra de arte "O Guardador de Rebanhos" me toca profundamente, me faz pensar no sentido da vida. Uma joia para a humanidade. Beijos Maria.
ResponderEliminarFernando Pessoa, no seu melhor...
ResponderEliminarSempre uma delicia, descobrir mais um pouco da sua obra...
Beijinhos
Ana