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27/04/2016

Crepúsculo - Poema de Florbela Espanca







Teus olhos, borboletas de ouro, ardentes
Borboletas de sol, de asas magoadas,
Pousam nos meus, suaves e cansadas
Como em dois lírios roxos e dolentes…

E os lírios fecham… Meu amor não sentes?
Minha boca tem rosas desmaiadas,
E a minhas pobres mãos são maceradas
Como vagas saudades de doentes…

O silêncio abre as mãos… entorna rosas…
Andam no ar carícias vaporosas
Como pálidas sedas, arrastando…

E a tua boca rubra ao pé da minha
É na suavidade da tardinha.
Um coração ardente palpitando…


Florbela Espanca

13 comentários:

  1. Um belo poema que gostei de ler.
    Um abraço e boa Quarta-feira.

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  2. Passei, não só porque gosto de ler Florbela Espanca, mas também para deixar o meu abraço.

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  3. Florbela Espanca um das poetisas que mais me encanta.
    Adorei Maria Rodrigues.
    Bjs-Carmen Lúcia.

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  4. Bom dia Maria!
    Belo poema, amei!
    Beijos... Fátima.

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  5. Soberbo este poema de uma Grande Poetiza, Florbela Espanca!

    Beijo

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  6. ¡Hola María!!!

    Ufff! Exquisito soneto que llega al alma y hace palpitar de verdad, los corazones.
    Me ha encantado, y es un privilegio pasar a leerte.

    Te dejo mi gratitud y mi estima.
    Un besote y se muy muy feliz.

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  7. Um belo soneto de Florbela e não poderia ser diferente.
    Um abraço.

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  8. A eterna dor feita saudade.
    Maria, hoje se puder, dê um saltinho ao Sexta, e junte-se à festa.

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  9. Oi querida, que lindo poema, adorei!!
    Espero que você e sua mãe estejam bem!!
    Tenha uma ótima semana, abraços e fique com Deus!!

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  10. Bonito poema, excelente escolha.

    Um beijinho Maria

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  11. Muy hermosa la imagen es precisa para el poema.
    Besos feliz semana.

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  12. Tenho tanto gosto em ler poemas de Florbela. Este eu não conhecia, claro, gostei. Beijinhos.

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  13. Uma escolha de primeira, Maria!...
    Sempre bom, apreciar grandes autores por aqui!...
    Beijinhos
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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