Sonho que sou
um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já
desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura…
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Quebrada a espada já, rota a armadura…
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Com grandes
golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado…
Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado…
Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!
Abrem-se as
portas d’ouro, com fragor…
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão — e nada mais!
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão — e nada mais!
Antero de
Quental
OI MARIA!
ResponderEliminarQUE ESCOLHA, O POEMA É MARAVILHOSO.
ABRÇS
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http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Lindo poema amiga.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
Maria, é gostoso ir tomando contato ou revendo poemas mais clássicos como o presente de Antero de Quental.
ResponderEliminarBeijinhos
Mais uma escolha maravilhosa... um autor clássico... brilhantemente combinado, com um belíssimo suporte em imagem...
ResponderEliminarÉ sempre enriquecedor, passar por aqui... o bom gosto aqui, é reino e senhor...
Beijinhos
Ana