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19/10/2015

A Oliveira - Poema Afonso Lopes Vieira




Ó linda e bela oliveira,
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:

- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.

Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar!»


Afonso Lopes Vieira


6 comentários:

  1. Um poema que sabe sempre bem reler..
    Um abraço e uma boa semana

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  2. Bom dia Maria Rodrigues

    Maravilhoso e oportuno poema. Amei!
    Um dia e uma excelente semana.
    Beijos

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  3. Que palavras lindas e sábias...
    Saibamos ser como a oliveira... temperando a vida, e iluminando, de quem nos é mais próximo...
    Beijinhos! Boa semana!
    Ana

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  4. Na oliveira, verdes nasceram,
    cresceram, se vestiram de luto
    para darem luz ao mundo
    mil tormentos padeceram!

    Boa noite amiga Maria e continuação de uma boa semana, um abraço,
    Eduardo.

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  5. Maria, rendo-me sempre a essa planta resistente que vive muito, sem grandes exigências e ainda nos oferece seus saborosos frutos... Bela homenagem do poema e de tua postagem...Beijo.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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