Ó linda e bela
oliveira,
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:
- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.
Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar!»
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:
- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.
Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar!»
Afonso Lopes
Vieira
Um poema que sabe sempre bem reler..
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Bom dia Maria Rodrigues
ResponderEliminarMaravilhoso e oportuno poema. Amei!
Um dia e uma excelente semana.
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um belo poema.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Que palavras lindas e sábias...
ResponderEliminarSaibamos ser como a oliveira... temperando a vida, e iluminando, de quem nos é mais próximo...
Beijinhos! Boa semana!
Ana
Na oliveira, verdes nasceram,
ResponderEliminarcresceram, se vestiram de luto
para darem luz ao mundo
mil tormentos padeceram!
Boa noite amiga Maria e continuação de uma boa semana, um abraço,
Eduardo.
Maria, rendo-me sempre a essa planta resistente que vive muito, sem grandes exigências e ainda nos oferece seus saborosos frutos... Bela homenagem do poema e de tua postagem...Beijo.
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