Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.
Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.
Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
Bom dia Maria Rodrigues
ResponderEliminarQue poema tão bonito! Parabéns por nos oferecer esta pérola, a ler. Amei
Beijo uma óptima quinta feira
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Silêncio que muito bem me fez ao ler! Não conhecia.
ResponderEliminarObrigado Maria pela partilha.
Um beijinho
Desconhecia este belo poema de António Ramos Rosa, obrigada amiga pela partilha.
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
Querida Maria:
ResponderEliminarLindo poema, ótima escolha.
beijinhos,
Léah
Belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Poema lindíssimo... que desconhecia!
ResponderEliminarGrata por esta partilha maravilhosa!
Bjs
Ana