Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Bom dia Maria Rodrigues
ResponderEliminarLindo de mais este poema!
Amei ...
Beijinho e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um belo e magnifico poema e estou completamente de acordo com Drummond de Andrade.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Linda e emocionante poesia! bjs, chica
ResponderEliminarBom dia, mãe é e será sempre mãe, conheço bem a dor e a saudade que fica para sempre no nosso coração.
ResponderEliminarAG
Comovente este poema de Drummond de Andrade. Quem dera que pudesse ser assim...
ResponderEliminarUm beijo.
Já conhecia e gostei de reler. É muito bonito.
ResponderEliminarQuerida Maria
ResponderEliminarCada palavra do Drummond nos comove porque mãe é sempre MÃE e nunca deveria se apartar de um filho
Mas no nosso coração ela está presente e isso nenhuma ausência será capaz de apagar
Beijos e carinhos
Que poema que lição Maria Rodrigues. Mãe não terá vaidade, mesmo com um panegírico destes, dum poeta como Drummond de Andrade. O orgulho dela são os filhos.
ResponderEliminarBeijos
Poema deveras emocionante!... Quem dera que efectivamente nunca perdêssemos... quem mais nos ama...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana