Quem disse à
estrela o caminho
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta «Floresce!»
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?
Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?
Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai!, não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino .
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta «Floresce!»
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?
Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?
Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai!, não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino .
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett
Brilhante poema! Parabéns.
ResponderEliminarBeijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Bom dia. é bom ler Almeida Garrett, seus poemas são profundos e belos.
ResponderEliminarAG
Maria bom dia. Venho apreciar mais uma joia do teu acervo, e ao mesmo te convidar para dar uma passadinha nas Vozes de Minha Alma. Tenho poesia nova e gostaria que viesse Divagar. Um fraterno abraço, bjs.
ResponderEliminarLindo poema!
ResponderEliminarMuito linda bj Lisette.
ResponderEliminarAlmeida Garrett, grande poeta, grande romântico.
ResponderEliminarGostei muito de reler este belo poema.
Bj
Olinda
O romantismo belo de Garret.
ResponderEliminarBela partilha Maria.
Abraços