Continuando a mostrar um pouco do meu passeio por alguns locais de Lisboa, hoje vamos ver:
Para subirmos até ao Castelo apanhámos na Praça da Figueira, um Tuk-Tuk, um meio de transporte diferente e muito agradável para passear pela cidade.
O Castelo de S. Jorge fica na mais alta colina do centro histórico de Lisboa, e oferece uma vista maravilhosa e priveligiada sobre a cidade e o rio Tejo. O seu nome é um reconhecimento de gratidão a S. Jorge, o santo padroeiro dos cruzados.
A fortificação e as suas muralhas, chamadas de "Cerca Moura" foram edificadas pelos muçulmanos e visavam defender a "quasabah" (alcáçova), o centro do poder político e militar da cidade.
No contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, as forças de D. Afonso Henriques, com o auxílio de cruzados que se dirigiam à Terra Santa, investiram contra esta fortificação muçulmana, que capitulou em 1147, após um duro cerco de três meses. De acordo com uma lenda, o nobre cavaleiro Martim Moniz, que tinha lutado com heroísmo e valentia durante o cerco, ao perceber-se de uma porta entreaberta no Castelo, teria sacrificado a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir que ela se fechasse, permitindo assim, o acesso e a vitória dos seus companheiros.
Desde essa altura até ao início do século XVI, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Os antigos edifícios de época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o Rei, a Corte, o Bispo e instalar o arquivo real numa das torres do castelo. Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de S. Jorge era o local escolhido para receberem personagens ilustres nacionais e estrangeiras. Nas funções de Paço Real, foi palco da recepção a Vasco da Gama, após a descoberta do caminho marítimo para a Índia, no final do século XV, e da estreia, no século XVI, do Monólogo do Vaqueiro, de Gil Vicente, primeira peça de teatro português, comemorativa do nascimento de D. João III (1521-1557).
Deixou de ser Paço Real no século XVI, quando a residência real passou para o Paço da Ribeira. A partir de então as suas dependências foram utilizadas com carácter militar. O castelo foi-se degradando e o seu declínio assentuou-se principamente com o terramoto de 1755.
Após o terramoto, houve uma renovação do castelo que levou ao aparecimento de várias construções novas, que iam gradualmente escondendo as ruínas mais antigas. Até ao século XIX, toda a área do monumento era militar e desse modo, interditada a civis.
Foi classificado como Monumento Nacional por Decreto Régio em 16 de Junho de 1910.
Sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990. As antigas construções foram resgatadas, e readquiriu a sua imponência de outrora. Foi devolvido ao usufruto de todos os cidadãos, permitindo assim que todos possam disfrutar de uma vista panorâmica extraordinária.
Para saber mais informações visite o site "Castelo de S. Jorge"
Fotos: Pessoais
Texto explicativo: Wikipedia e Site do Castelo de S. Jorge.
O Castelo de São Jorge e a sua história, a nossa História.
ResponderEliminarObrigada, cara Maria.
Bj
Olinda
Olá Maria
ResponderEliminarMuito interessante o teu passeio e as informações.
Um dia ainda quero conhecer essa gente bonita das quais você faz parte:nossos irmãos.
Beijos e uma linda e abençoada semana pra você!
O artigo está espetacular e as nossas fotos estão fabulosas. Maravilhoso.
ResponderEliminarBeijinhos.
Muito obrigada Maria pelo passeio maravilhoso, ouvindo você relatar o passeio, até me senti lá.
ResponderEliminarAdorei, imagens fantásticas.
Um abraço e fique sempre com Deus.
Olá, querida Maria
ResponderEliminarQue bom passear com vc num País tão lindo!!!
Bjm quaresmal
Aprendi um pouco sobre o Castelo de São Jorge e fiquei encantado, com a beleza das imagens.
ResponderEliminarBeijos, Élys.
Já lá não vou há alguns anos!
ResponderEliminarBelas imagens!
Bj amigo
Olá, Maria, maravilhosa postagem, tudo de Portugal me sensibiliza, minhas raízes estão aí.
ResponderEliminarFotos lindíssimas e texto bem explicativo.
Beijo!