Ai ondas do mar, ai ondas,
ó jardins das alvas flores,
sobre vós, ondas, ai ondas,
suspiram os meus amores.
No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!
Ai ondas do mar, ai ondas,
eu bem vos quero lembrar:
«a minha alma é só de Deus
e o meu corpo da água do mar!»
ó jardins das alvas flores,
sobre vós, ondas, ai ondas,
suspiram os meus amores.
No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!
Ai ondas do mar, ai ondas,
eu bem vos quero lembrar:
«a minha alma é só de Deus
e o meu corpo da água do mar!»
Os búzios trazem-nos os cantares do mundo, através do mar.
ResponderEliminarEm criança eu e os meus irmãos tentávamos ouvir esses segredos,
tão bem guardados, de outras terras e outras gentes.
Muito bom recordar Afonso Lopes Vieira.
Bj
Olinda
Belíssima a sua escolha!
ResponderEliminarBj e bom domingo!!!
Um belíssimo hino ao amor.
ResponderEliminarPoema fantástico!
Beijos e um domingo abençoado
Olá, Maria!
ResponderEliminarUm poema nostálgico que envolve a saudade do marulhar das ondas do mar e do seu sal que nos integra...
Abraços,
Jorge
Que lindo poema falando de mar, com suas águas salgadas que vão e que vem num espraiar infinito.
ResponderEliminarFeliz tarde de domingo, beijos