Cai a
chuva abandonada
à minha melancolia,
a melancolia do nada
que é tudo o que em nós se cria.
Memória estranha de outrora
não a sei e está presente.
Em mim por si se demora
e nada em mim a consente
do que me fala à razão.
Mas a razão é limite
do que tem ocasião
de negar o que me fite
de onde é a minha mansão
que é mansão no sem-limite.
Ao longe e ao alto é que estou
e só daí é que sou.
Vergílio Ferreira
à minha melancolia,
a melancolia do nada
que é tudo o que em nós se cria.
Memória estranha de outrora
não a sei e está presente.
Em mim por si se demora
e nada em mim a consente
do que me fala à razão.
Mas a razão é limite
do que tem ocasião
de negar o que me fite
de onde é a minha mansão
que é mansão no sem-limite.
Ao longe e ao alto é que estou
e só daí é que sou.
Vergílio Ferreira
ResponderEliminarBoa noite, querida Maria
Muito obrigada por este poema de Vergílio Ferreira.
Há muito que não lia nada dele.
Bom domingo.
Bj
Olinda
Uma chuva muito especial num canto de um grande poeta.
ResponderEliminarMomentos que nos encantam.
Um belo poema de Vergílio Ferreira.
ResponderEliminarBom domingo, Maria.
Lindo uma bela obra de arte um poema
ResponderEliminarencantador escreve com a alma eu gostei
Abraços com meu carinho de sempre
Bjusss
Rita!!