Há dias, ao passar nas alamedas
Da minha terra, ao darem as trindades,
Pisando folhas, como velhas sedas,
Com os meus olhos cheios de saudades,
Há dias, quando eu fui nem sei por onde,
Entre lírios e tristes açucenas,
Às horas em que o sol de nós se esconde,
E repicam os sinos às novenas,
Há dias, quando eu fui na tarde exangue,
Ouvindo a minha voz interior,
Faziam recordar gotas de sangue
Os derradeiros raios do sol-pôr.
Bendita sejas, tarde harmoniosa,
Tarde da minha fé e do meu desejo,
Branda como uma pétala de rosa,
Ou como o aroma de um antigo beijo.
Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado”
Da minha terra, ao darem as trindades,
Pisando folhas, como velhas sedas,
Com os meus olhos cheios de saudades,
Há dias, quando eu fui nem sei por onde,
Entre lírios e tristes açucenas,
Às horas em que o sol de nós se esconde,
E repicam os sinos às novenas,
Há dias, quando eu fui na tarde exangue,
Ouvindo a minha voz interior,
Faziam recordar gotas de sangue
Os derradeiros raios do sol-pôr.
Bendita sejas, tarde harmoniosa,
Tarde da minha fé e do meu desejo,
Branda como uma pétala de rosa,
Ou como o aroma de um antigo beijo.
Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado”
Olá, querida Maria
ResponderEliminarUm lindo momento vivi aqui ao ler o seu post com o poema...
Bjm florido por aqui
oi minha amiga,
ResponderEliminarque lindo,
não conhecia,adorei...
beijinhos
Lindo poema!
ResponderEliminar˚ ' Que a doçura de que tanto falamos tome conta do nosso ser e nos molde, afim de que possamos fazer do mundo um lugar melhor pra se viver "
(Arnalda Rabelo)
Uma linda semana para vc!
Bjssssssssssssssssssssssssssss
Maria...um belo poema...bem verdejante....bem romântico!
ResponderEliminarGostei...bj
Maria Rodrigues, poema muito refletivo, pelo menos, para quem é um desenrizado, como eu sou. Não sinto nada pela aldeia onde nasci e vivi, em permanência, até aos vinte anos.
ResponderEliminarBeijinhos