A música é assim: pergunta,
insiste na demorada interrogação
- sobre o amor?, o mundo?, a vida?
Não sabemos, e nunca
nunca o saberemos.
Como se nada dissesse vai
afinal dizendo tudo.
Assim: fluindo, ardendo até ser
fulguração – por fim
o branco silêncio do deserto.
Antes porém, como sílaba trémula,
volta a romper, ferir,
acariciar a mais longínqua das estrelas.
insiste na demorada interrogação
- sobre o amor?, o mundo?, a vida?
Não sabemos, e nunca
nunca o saberemos.
Como se nada dissesse vai
afinal dizendo tudo.
Assim: fluindo, ardendo até ser
fulguração – por fim
o branco silêncio do deserto.
Antes porém, como sílaba trémula,
volta a romper, ferir,
acariciar a mais longínqua das estrelas.
Que lindo poema!
ResponderEliminarParabéns pelo belo post...
Bjssss amiga
Bonito poema! A música fala muito, diz coisas profundíssimas, assim como os versos poéticos...
ResponderEliminarUm grande abraço, Maria... Beijinhos...j
Muito bom e reflexivo!
ResponderEliminarNica Gomes
Linda esta poesia do Eugénio de Andrade!
ResponderEliminarBjs.
Não conhecia mas gostei! Bj
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