Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
Excelente escolha!
ResponderEliminarA vida é nada mais que um sopro...
Continuação de boa semana.
Beijinhos
Maria Rodrigues
ResponderEliminarSempre demonstras grande sensibilidade na opção poética, como aconteceu, na escolha de Eugénio de Andrade.
Beijinhos
Sem dúvida , apenas uma sombra que passa! bjsss
ResponderEliminarEsse poema é lindo, e tudo mesmo é como uma sombra que passa, feliz dia, beijos
ResponderEliminarBoa tarde Maria, um poema lindo que contém uma mensagem bem verdadeira.
ResponderEliminarA vida acontece e passa como uma aragem!
É bom aproveitarmos ao máximo o que de melhor ela nos oferece.
Um beijinho.
Ailime
Ailime