A doce, iriada melodia,
roxa sombra na tarde escarlate,
chorosa, ouço-a; bate
e verte quentura na minha alma fria.
Quantos anos galgaram lépidos,
furtivos, maldosos, sobre a minha cabeça!
E não há tempo que, húmido, arrefeça
a toada suave de tons tépidos...
Remédio para as minhas feridas,
para os nervos pacífico brometo,
quando eu seguir no caixão preto,
entre velas e ladainhas,
meus ouvidos tapados a algodão
hão-de ouvi-la, tal como nessa tarde,
tão discreta, suave e sem alarde,
sobrepondo-se ao cantochão...
Saúl Dias
roxa sombra na tarde escarlate,
chorosa, ouço-a; bate
e verte quentura na minha alma fria.
Quantos anos galgaram lépidos,
furtivos, maldosos, sobre a minha cabeça!
E não há tempo que, húmido, arrefeça
a toada suave de tons tépidos...
Remédio para as minhas feridas,
para os nervos pacífico brometo,
quando eu seguir no caixão preto,
entre velas e ladainhas,
meus ouvidos tapados a algodão
hão-de ouvi-la, tal como nessa tarde,
tão discreta, suave e sem alarde,
sobrepondo-se ao cantochão...
Saúl Dias
cruz credo
ResponderEliminarOlá querida, peço desculpas da minha demora, e ai como está mãezinha. Mesmo afastada daqui não me esqueci não e estou em oração por vocês. Lino poema que escolhestes para postar. Que sua noite seja abençoada beijinhos para ti e mãezinha também viu.
ResponderEliminarOi Maria querida, que música linda, adorei a decoração do post também, ficou tudo muito lindo!
ResponderEliminarAmiga, espero que sua mãe esteja melhor, desejos muita saúde para ela e que ela melhore logo! Confie em Deus e terá a vitória!
Beijos e boa semana
Querida amiga:
ResponderEliminarO poema é lindo e emociona.
Desejo-lhe uma semana de muita esperança e paz,
beijinhos Léah
Olá! belo e triste!!
ResponderEliminarespero q sua mãe estejas bem! bjss