Cansada, exausta, do labor insano
duma vida incolor, sem fantasia,
vou ver se encontro, noutro meridiano,
a emoção que desejo em cada dia.
Vou procurar, sem lógica, sem plano,
um pouco de aventura, de alegria.
Não mais o miserável quotidiano,
antes o vendaval que a calmaria.
Antes dor... No barco em que navego,
sem bússola, sem leme, louco e cego,
vou procurar inexistentes rotas.
Ó meu veleiro doido, sem governo,
a caminho, talvez, do céu, do inferno,
sobre espumas e asas de gaivotas.
Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro
duma vida incolor, sem fantasia,
vou ver se encontro, noutro meridiano,
a emoção que desejo em cada dia.
Vou procurar, sem lógica, sem plano,
um pouco de aventura, de alegria.
Não mais o miserável quotidiano,
antes o vendaval que a calmaria.
Antes dor... No barco em que navego,
sem bússola, sem leme, louco e cego,
vou procurar inexistentes rotas.
Ó meu veleiro doido, sem governo,
a caminho, talvez, do céu, do inferno,
sobre espumas e asas de gaivotas.
Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro
Maria ...mais um belo poema refletindo a busca constante de quem anda à deriva!
ResponderEliminarBj
Ah! que lindo, ir além, buscar no lugar distante a si mesmo.
ResponderEliminarBom de se ler.
beijos e um excelente dia
Ritinha
BRILHANTE
ResponderEliminarDeixo abraço amigo
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Excelente poema....
ResponderEliminarCumprimentos
Belíssimo poema
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