Alma serena, a consciência pura,
assim eu quero a vida que me resta.
Saudade não é dor nem amargura,
dilui-se ao longe a derradeira festa.
Não me tentam as rotas da aventura,
agora sei que a minha estrada é esta:
difícil de subir, áspera e dura,
mas branca a urze, de oiro puro a giesta.
Assim meu canto fácil de entender,
como chuva a cair, planta a nascer,
como raiz na terra, água corrente.
Tão fácil o difícil verso obscuro!
Eu não canto, porém, atrás dum muro,
eu canto ao sol e para toda a gente.
Maria Fernanda Telles de Castro e Quadros
Blog: Fernanda Castro
assim eu quero a vida que me resta.
Saudade não é dor nem amargura,
dilui-se ao longe a derradeira festa.
Não me tentam as rotas da aventura,
agora sei que a minha estrada é esta:
difícil de subir, áspera e dura,
mas branca a urze, de oiro puro a giesta.
Assim meu canto fácil de entender,
como chuva a cair, planta a nascer,
como raiz na terra, água corrente.
Tão fácil o difícil verso obscuro!
Eu não canto, porém, atrás dum muro,
eu canto ao sol e para toda a gente.
Maria Fernanda Telles de Castro e Quadros
Blog: Fernanda Castro
Poema simplesmente maravilhoso
ResponderEliminarDeixo abraço
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Oi Maria
ResponderEliminarAdorei a poesia
Simplesmente encantadora
Beijos
Lua Singular
Ante uma paisagem assim, a palavra brota com a fluidez que engloba o poema.
ResponderEliminarExcelente eleição. Agradeço a divulgação.
Aquele abraço amigo
Muito lindo, beijo Lisette
ResponderEliminarO poema é lindo e a imagem fascinante!
ResponderEliminarBoa semana!