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16/05/2013

Sinos - Poema de Alphonsus Guimaraens





Escuto ainda a voz dos campanários
Entre aromas de rosas e açucenas,
Vozes de sinos pelos santuários,
Enchendo as grandes vastidões serenas...

E seguindo outros seres solitários
Retomo velhos quadros, velhas cenas,
Rezando as orações dos Septenários,
Dos Ofícios, dos Terços, das Novenas...

A morte que nos salva não nos priva
De ir ao pé de um sacrário abandonado
Chorar, como inda faz a alma cativa!

Ó sinos dolorosos e plangentes,
Cantai como cantáveis no passado,
Dizendo a mesma fé que salva os crentes!


Alphonsus Guimaraens 



7 comentários:

  1. Imagem muito bonita e poema lindíssimo!

    Abraços para você, Maria... Uma Bela 6ª Feira, com muita paz e força dos Céus...

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  2. Oi amiga vim para lhe desejar um dia feliz mesmo o dia estando triste mas que a nossa energia positiva e faça sorrir também.
    Beijinhos de luz, paz, e muito amor.
    PS:melhoras da sua mãe, com carinhos meus.

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  3. Lindo poema e imagem! beijos,lindo dia!chica

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  4. Boa tarde Maria, um poema lindo de um autor que não conhecia! Os sinos sempre me disseram muito, porque cresci a ouvi-los e era através do sino da aldeia que eram transmitidas muitas informações ao povo que as decifravam apenas pelo toque. Muito bom recordar e a foto está linda. Um beijinho Ailime

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  5. E é a fé que salva os crentes sim...


    Beijinho

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  6. A tocar ouvia os sinos
    A correr vim para aqui
    Seguindo meus instintos
    Para amiga Maria escrevi.

    Assim a rimar
    Estas sinceras palavras
    Para ela as poder olhar
    Com os seus lindos olhos sem lágrimas

    Das plantas folhas caídas
    Entre as velhas muralhas
    Tristes são as despedidas
    Escuras são as noites solitárias.

    Boa noite, bons sonhos
    e um beijo para você,
    amiga Maria.
    Eduardo.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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