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18/11/2012

Mote




Que feliz destino o meu
Desde a hora em que te vi;
Julgo até que estou no céu
Quando estou ao pé de ti.

Se Deus te deu, com certeza,
Tanta luz, tanta pureza,
P'rò meu destino ser teu,
Deu-me tudo quanto eu queria
E nem tanto eu merecia...
Que feliz destino o meu!

Às vezes até suponho
Que vejo através dum sonho
Um mundo onde não vivi.
Porque não vivi outrora
A vida que vivo agora
Desde a hora em que te vi.

Sofro enquanto não te veja
Ao meu lado na igreja,
Envolta num lindo véu.
Ver então que te pertenço,
Oh! Meu Deus, quando assim penso,
Julgo até que estou no céu.

É no teu olhar tão puro
Que vou lendo o meu futuro,
Pois o passado esqueci;
E fico recompensado
Da perda desse passado
Quando estou ao pé de ti.


António Aleixo





7 comentários:

  1. Que bela homenagem a este sábio e sempre eterno Aleixo.Um abraço Maria e uma boa semana

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  2. Olá Maria! Amei seu Blog! Parabéns!
    Beleza, bom gosto, elegância e suavidade, resumem suas páginas. Abrs

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  3. Uma boa paretilha.Gosto imenso de António Aleixo.
    Hoje a poesia é no Sexta, muito embora de poeta eu tenha pouco.
    Um abraço e bom Domingo

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  4. Poema lindo trouxeste! beijos,lindo domingo e semana!chica

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  5. Excelente escolha esta de Aleixo, já conhecia, mas é sempre muito bom ler.
    Boa semana querida
    Muito obrigada pelos teus mail

    Beijinho e uma flor

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  6. Molto bella questa poesia, complimenti all'autore!! una giornata solare per te...ciao

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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