Antigas profissões numa Lisboa de outras eras ....
Martim Moniz 1946
O AGUADEIRO
Carregavam barris de água que vendiam a quem passava. Abasteciam-se nos vários chafarizes de Lisboa, esperando a sua vez nas longas filas de espera e percorriam depois as ruas da cidade com os seus pregões.
"Há água fresquinha! Quem quer quem quer?"
O FOTÓGRAFO À-LÁ-MINUTE
Com a sua tipica máquina paravam em jardins e locais públicos na esperança de alguém querer uma fotografia para mais tarde recordar.
“Olhó passarinho!”
A LAVADEIRA
As lavadeiras lavavam as roupas nos rios, nas ribeiras, nos tanques ou nos lavadouros. As roupas eram transportadas em trouxas de serapilheira (feitas de quatro sacas de açúcar cosidas umas às outras, formando um único pano). Utilizavam como transporte burros, mulas ou carroças. Por vezes, percorriam as ruas a pé com a trouxa à cabeça.
“...três corpetes, um avental, sete fronhas e um lençol...que a freguesa deu ao rol.”
O LIMPA-CHAMINÉS
Homens com cordas às costas, carregando vassouras e uma escada, sempre todos sujos de fuligem, uma das mais antigas profissões do mundo.
"Muitas vezes parece que o diabo bate à nossa porta mas é simplesmente o limpa-chaminés”
A VENDEDORA DE FIGOS
Vendedora de figos no Cais do Sodré em 1912
"Quem quer figos quem quer almoçar...”
O TRAPEIRO
Compradores ambulante de trapos, vendiam e compravam trapos e roupas velhas porta-a-porta.
“Quem tem trapos ou farrapos que queira vender”
A VARINA
Chinelas nos pés, movimentos ligeiros, transportando a sua canasta à cabeça, percorriam as ruas de Lisboa com os seus pregões matinais.
"Olha a sardinha, é vivinha da costa!”
Fonte: email recebido e pesquisa net
Outros tempos!
Amiga
ResponderEliminarObrigada pelo carinho deixado pelo aniversário de 1 ano dos meus blogs...
Que vc seja abençoada e feliz hoje mais do que nunca!!!
Um milhão de beijos fraternos e de paz
Preciosas y lindas fotos antiguas, muy bonitas me encanta como se trabajava antes no ahora todo tecnologia.
ResponderEliminarSaludos y abrazos.
Bom dia, Maria
ResponderEliminarExcelente ideia a de nos recordar um dos espaços mais carismáticos de Lisboa,o Largo Martim Moniz que, presentemente, se encontra descaracterizada em relação ao passado.
Talvez daqui a uns anos se faça História do Martim Moniz de agora, um cadinho de culturas, embora as construções que tenham feito por lá lhe tire algum do seu encanto.
Beijos
Olinda
Que maravilha partilhar conosco a história cultural do teu país revivendo as antigas profissões!Até na labuta diária extraímos encanto.Amei acompanhar! Tenha um dia produtivo e feliz, amiga.Bjs no coração Eloah
ResponderEliminarMaria querida
ResponderEliminarSó tu mesma para teres uma excelente ideia de nos ofereceres fotos preciosas como estas.
Lembro-me da águadeira andar de burro com os canecos, mas não na minha Aldeia, lá toda gente tinha poços com água que servia para tudo. As varinas sim andavam na minha Aldeia, os amuladores de facas e consertavam pratos com agrafos, os ourives, os alfaiates, os trapos eram aproveitados faziamos tiras deles para fazer mantas de retalhos que ainda sei fazer.
Adorei amiga estas recordações.
Beijinho
que gostoso ver assim o passado..
ResponderEliminartudo era mais sentido e próximo..
pena!
beijos linda!
Ainda hoje passei aos meus alunos do 12º ano, e a propósito de Cesário Verde, uma visualização de antigas profissões, falando-lhes destas e de outras. Agora veio-me à memória (e não lhes falei) da do leiteiro...
ResponderEliminarParabéns, atrasados, para o Filho.
Beijo
Postagem interessante... a gente se apercebe de como os tempos mudaram!
ResponderEliminarBjs.
Um passado distante, muitas coisas mudam na vida, que bom...beijo Lisette.
ResponderEliminarMuito bom!! Um post delicioso e nostálgico... Beijos.
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