Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?
Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.
A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.
Muito lindo esse poema, parabéns pela feliz escolha, beijos.
ResponderEliminarMaravilhoso sempre o Neruda! Um lindo dia pra ti!beijos,chica
ResponderEliminarMaria Querida
ResponderEliminarEu sou fã dos poemas de Pablo Neruda este é um dos que gosto muito, mas tu consegues lhe dar ainda mais beleza com esta magnifica imagem. Parabéns.
Beijinho Maria
amo Pablo Neruda e este é um dos meus preferidos..
ResponderEliminarlinda escolha!
beijo.
Hola Maria,
ResponderEliminarme encantan los poemas de Neruda.
Gracias por compartirlos.
Te dejo saludos argentinos,
Sergio.
Maria que poema lindo Pablo Neruda é tudo de bom
ResponderEliminaradorei conhecer seu b log,vou seguir, espero que venha fazer-me uma visita no meu cantinho tenho dois blogs,(aosolhosdaalma.blogspot.com)
(mentoresdeluz.blogspot.com)
com carinho um abraço marlene
Lindíssima escolha Maria, a gente sai com gosto de quero mais. Bjs.
ResponderEliminarMaria !!!!!!!!!!! Vim agradecer sua visita no SENTIMENTOS ! Adorei seu comentário !
ResponderEliminarE ainda chego aqui e vejo essa postagem tão linda !
Adoro Pablo Neruda !!!!!!!!!
Beijo