Este sacrifício de avançar
pelos feixes do irrealizado
lembra um cisne, altivo a caminhar.
E a morte – esse nada mais buscar
do chão diariamente repisado –
lembra a sua angustia de pousar
sobre as águas que o recebem mansas
e cedem sob ele, em suaves tranças
de marolas que cercá-lo vem;
enquanto ele, calmo e independente,
segue sempre majestosamente
como ao seu capricho lhe convém.
Rainer Maria Rilke
pelos feixes do irrealizado
lembra um cisne, altivo a caminhar.
E a morte – esse nada mais buscar
do chão diariamente repisado –
lembra a sua angustia de pousar
sobre as águas que o recebem mansas
e cedem sob ele, em suaves tranças
de marolas que cercá-lo vem;
enquanto ele, calmo e independente,
segue sempre majestosamente
como ao seu capricho lhe convém.
Rainer Maria Rilke
Querida amiga, os cisnes são tão lindos que com certeza devem ser aves do paraiso. O poema maravilhoso...Beijocas
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarUm belo poema, adoro a poesia de Rilke...muito profunda.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Infelizmente a felicidade constante e infinita não existe, mas devemos agradecer pelos momentos felizes!
ResponderEliminarEntretanto o seu Blog é uma felicidade constante. É muito bom viver estes momentos!
Grande Beijo!