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15/07/2010

O cisne - Poema Rainer Maria Rilke

 
 
 


Este sacrifício de avançar
pelos feixes do irrealizado
lembra um cisne, altivo a caminhar.

E a morte – esse nada mais buscar
do chão diariamente repisado –
lembra a sua angustia de pousar

sobre as águas que o recebem mansas
e cedem sob ele, em suaves tranças
de marolas que cercá-lo vem;
enquanto ele, calmo e independente,
segue sempre majestosamente
como ao seu capricho lhe convém. 



Rainer Maria Rilke 





3 comentários:

  1. Querida amiga, os cisnes são tão lindos que com certeza devem ser aves do paraiso. O poema maravilhoso...Beijocas

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  2. Minha querida
    Um belo poema, adoro a poesia de Rilke...muito profunda.

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  3. Infelizmente a felicidade constante e infinita não existe, mas devemos agradecer pelos momentos felizes!
    Entretanto o seu Blog é uma felicidade constante. É muito bom viver estes momentos!
    Grande Beijo!

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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