14/03/2019

o Silêncio - Poema de Mário Quintana






Há um grande silêncio que está à escuta...

E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa,
qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje
até a tua dúvida metafísica, Hamleto!

E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala
o silêncio escuta... 
e cala.”


Mário Quintana
Em “Esconderijos do Tempo


12 comentários:

  1. O silêncio é sempre bom conselheiro.

    ResponderEliminar
  2. O silêncio pode ser sábio, mas também criminoso... o silêncio pode ser tudo menos silêncio!
    Boa quinta-feira!
    Bjo

    ResponderEliminar
  3. Um poema brilhante.
    Uma boa escolha, obrigado pela partilha.
    Bejinhos

    :)

    ResponderEliminar
  4. Such a beautiful image.
    Lovely words.

    All the best Jan

    ResponderEliminar
  5. A veces el silencio es un buen compañero. Te felicito por escogerlo.
    Un abrazo, maria.

    ResponderEliminar
  6. O poema é lindo. Quando eu morava em Porto Alegre, capital aqui do meu estado, costumava visitar a Casa de Cultura Mário Quintana, que foi um hotel em que o poeta viveu por muitos anos e onde ainda há o quarto dele do mesmo modo que era na época, a cama, a mesa em que escrevia poemas... Um abraço!

    ResponderEliminar
  7. Beautiful poem!Have a lovely weekend :-)

    ResponderEliminar
  8. Boa escolha, querida Maria! E como o silêncio nos faz falta!

    Beijinho.

    ResponderEliminar

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

Topo