29/09/2014

Minha Aldeia - Poema de António Gedeão




Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valências de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.


António Gedeão




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28/09/2014

Divagar pelos Jardins e Castelo de Breteuil

Localizados em Choisel (departamento francês de Yvelines), no vale de Chevreuse, 35 km ao sul de Paris, os jardins do castelo de Breteuil foram listados pelo Ministério da Cultura francês como "Jardins Notáveis ".


Foto: Wikipedia_www.breteuil.fr   


Breteuil foi construído sobre um promontório e domina o Parque Natural do Vallée de Chevreuse em França, tendo sido objecto de melhorias contínuas desde à 400 anos.


Foto: www.skyscrapercity.com


O magnífico parque, que abrange 75 hectares, pode ser redescoberto como a mudança das estações : alguns visitantes encontrarão espécimes botânicos interessantes , outros um labirinto e área de jogo , mas todos vão certamente encontrar um lugar esplêndido para relaxar.

O jardim francês está localizado em ambos os lados do castelo, formando um magnífico pano de fundo. Este jardim deve muito a Henri de Breteuil , avô do actual Marquês de Breteuil que , 1897-1903 , com a ajuda dos arquitetos paisagistas franceses Henri e Achille Duchene , redesenhou os jardins para fornecer ao “Château” um cenário majestoso. Aqui se encontra um belo lago ornamental chamado " Espelho de Água ", que forma um magnífico pano de fundo para o castelo.


Foto: Wikipedia_www.breteuil.fr      


Estes jardins são delimitados por um parque de estilo Inglês, dispostas numa das encostas da Vallée de Chevreuse. O jardim de estilo Inglês é também designado de “Jardim dos Príncipes”, como homenagem à amizade entre a família Breteuil e a família real britânica.

O Labirinto, realizado em 2000, está situado sob o terraço do laranjal, ficando atrás do “colombier médiéval” (pombal medieval) e veio substituir um outro antigo labirinto. Foi Claude-Stanislas de Breteuil (1730-1783), que iniciou a criação deste bosque quimérico feito entre 1772 e março de 1773.


Foto: www.breteuil.fr


Uma visita a Breteuil significa também visitar o castelo e descobrir as suas obras de arte e a sua história , que é trazida à vida através das 50 figuras de cera do Museu Grévin . O castelo está aberto ao público desde 1967. As coleções incluem pinturas Royal Castle e móveis do século XVIII.


Foto: wikipedia_Jebulon


Um local especial para passear ou simplesmente relaxar, Breteuil é uma ilustração de quatro séculos de história dos jardins em França, tornando-se um processo mágico de descoberta e encanto.
 

Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.francemostbeautifulgarden.com; http://www.breteuil.fr/; outros net; http://www.vallee-de-chevreuse.com; http://www.lesplusbeauxjardinsdefrance.com/;


Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Divagar pelos Jardins e Castelo de Breteuil


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27/09/2014

PARABÉNS PEDRO

Hoje é um dia muito ESPECIAL o meu Pedro faz 14 aninhos.


Muitos parabéns meu filho, que a alegria, saúde e felicidade estejam sempre de mãos dadas e te acompanhem eternamente ao longo da vida. 

O meu coração se enche de orgulho não só por te ver crescer fisicamente, mas por te ver crescer em conhecimento, em sensibilidade, em carinho, em gentileza, em amizade, ou seja, por te ver crescer como pessoa, uma pessoa linda por "fora" e por "dentro".  Encontrei na Net um poema que fala tão bem do que é ....

CRESCER 


É ser cada dia um pouco mais de nós mesmos.
É dar espontâneamente sem
cobrar inconscientemente.
É aprender a ser feliz de dentro
para fora.
É buscar no próximo um meio de
nós prolongarmos.
É sentir a vida na natureza.
É entendermos a morte como
natural da vida.
É conseguir a calma
na hora do caos.
É termos sempre uma arma para
lutar e uma razão para irmos em
frente.



É saber a hora exata de parar e procurar
um algo novo.
É não devanear sobre o passado, mas
trabalhar em cima dele para o futuro.
É reconhecer nossos erros e valorizar
nossas virtudes.
É conseguirmos nossa liberdade com
equilíbrio para não sermos libertinos.
É sabermos que nada nem ninguém é
totalmente bom ou mau.
É exigir dos outros, apenas o que nós
damos a eles.

É realizar algo edificante.
É sermos responsáveis por nossos
atos e por suas consequências.
É entender que temos espaço de uma
vida inteira para crescer.
É nos amarmos para que possamos
amar os outros como a nós mesmos.
E assumirmos que nunca seremos
grandes, mas que o importante é
estarmos sempre em crescimento...


(desconheço autoria)


Pedro podemos e devemos sempre Crescer até ao final dos nossos dias...


FELIZ  ANIVERSÁRIO



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25/09/2014

Humildade - Poema de Francisco Bugalho




As águas beijei,
As nuvens olhei,
Às árvores cantei,
Na sua beleza.

Os bichos amei,
Na sua bruteza,
Na sua pureza,
De forças sem lei.

E porque os amei
E os acompanhei,
Não me senti rei
Na Mãe-Natureza.


Francisco Bugalho, in "Paisagem”




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23/09/2014

VIVER É ....



…criar a vida a cada momento!

O mundo não tem sentido se não atribuímos a ele uma identidade.

Estamos nele como as árvores que nascem, crescem, reproduzem e produzem. Algumas árvores são atingidas pela maturidade, outras nem chegam a crescer, e outras já cansadas, pedem para descansar. Porém, Deus concede a cada uma sua dignidade e beleza, na sua condição. Assim é o ciclo da existência, assim é a Vida.

Viver é uma arte. A vida não está aí para ser apenas suportada, mas para ser vivida intensamente, elaborada e reprogramada a cada dia.

E no exercício de vive-la a cada dia, nos deparamos com perdas que passam a fazer parte de nossa história, de nossa família, comunidade e sociedade.

Sofrimento, pobreza, doença, abandono, morte – são ameaças numa sociedade cujos lemas parecem ser: agitar, curtir, não parar, não pensar, não sofrer.

A dor incomoda, a quietude perturba, o recolhimento intriga. Ninguém gosta de sofrer ou de ver o outro exposto ao sofrimento.

A perda de uma posição ou situação, do emprego, da pessoa amada, a perda da própria saúde e a morte são situações difíceis que nos causam medo.

As dificuldades de se lidar com as perdas são que, em primeiro lugar, não queremos perder nada; segundo, perder dói e não queremos sofrer; terceiro, precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor. Poderemos receber apoio, abraços e colo, mas a força decisiva terá de vir de nós.


Notamos que a tragédia faz emergir forças do interior de algumas pessoas. O mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.

Sob o golpe da notícia de uma doença grave, ou da partida de uma pessoa querida muitos caem num estado muito sério de não ver mais sentido em nada. A gente tem de se permitir sofrer, ou permitir que o outro sofra, pelo menos o tempo necessário. Não há como evitar a dor, e ela é importante desde que não nos paralise para o que ainda existe em torno de nós.

Com o tempo, a dor se consumirá em si mesma. E chegará o dia em que fora da dor emocional, a pessoa olhará para fora do quarto e verá a rua e sentirá que está viva. E, então, a vida brotará com novo vigor.


Texto do SITE: Momentosde Reflexão




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21/09/2014

Misticismo - Poema de Alfredo Brochado



Há dias, ao passar nas alamedas
Da minha terra, ao darem as trindades,
Pisando folhas, como velhas sedas,
Com os meus olhos cheios de saudades,

Há dias, quando eu fui nem sei por onde,
Entre lírios e tristes açucenas,
Às horas em que o sol de nós se esconde,
E repicam os sinos às novenas,

Há dias, quando eu fui na tarde exangue,
Ouvindo a minha voz interior,
Faziam recordar gotas de sangue
Os derradeiros raios do sol-pôr.

Bendita sejas, tarde harmoniosa,
Tarde da minha fé e do meu desejo,
Branda como uma pétala de rosa,
Ou como o aroma de um antigo beijo.

Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado”



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TAMAN NEGARA National Park


Taman Negara National Park é o maior parque nacional da península da Malásia. É famoso pelas suas florestas, aves e insetos. Foi criado nas montanhas Titiwangsa, na Malásia, em 1938/1939 tendo nessa altura a designação de Parque Nacional do Rei George V. Foi renomeado para Taman Negara, após a independência, o que significa, literalmente, "parque nacional" em malaio.

Taman Negara tem uma área total de 4,343 km ² e tem a reputação da mais antiga floresta tropical do mundo, estimada em mais de 130 milhões de anos. A flora e fauna evoluiram naturalmente ao longo de centenas de milhões de anos sem qualquer interrupção ou grandes calamidades.

O Parque abrange três estados, Pahang, Terengganu e Kelantan, cada um com a sua própria legislação. A promulgação Taman Negara (Pahang) n º 2 de 1939 é aplicada no estado de Pahang, a promulgação Taman Negara (Kelantan) n º 14 de 1938, no estado de Kelantan ea promulgação Taman Negara (Terengganu) n º 6 de 1939 no estado de Terengganu. Os decretos têm conteúdos semelhantes. Taman Negara Pahang é o maior com 2,477 km ², seguido de Taman Negara Kelantan com 1,043 km ² e Taman Negara Terengganu com853 km ².


Foto: wikipedia_Vladimir Yu


Gunung Tahan é a montanha mais alta da Malásia Peninsular, atingindo 2187 m de altitude, sendo um destino de montanhistas muito popular.


Foto: wikipedia_AShaiful AzmanBin Abdul& Rahim Kem


O parque tem uma rica e diversificada fauna e flora, havendo várias atrações geológicas e biológicas. É um destino de ecoturismo famoso na Malásia.


Foto: www.tamannegarapahang.com


É a casa de alguns mamíferos raros, como o Tigre da Malásia, Rinoceronte da Sumatra, Malayan Gaur e o elefante asiático. Aqui se encontram também aves espectaculares, como a Grande Argus (uma especie de faisão), e o raro Malayan peacock-pheasant (Malayan Pavão-faisão), é um paraíso para observadores de pássaros. Cerca de 300 espécies de aves foram registradas no Parque.


Foto: wikipedia_Sakurai

Foto: www.birdtourmalaysia.com


Um ponto famoso para nadar em água limpa e fresca é Lata Berkoh a cerca de 8,5 km de caminhada pela selva de Kuala Tahan. O rio tem água rasa mas rápida sendo conveniente ter cuidado com as correntes fortes e não ficar muito longe do banco. A profundidade é inferior a um metro, sendo características as quedas de água e os rápidos.


Foto: www.tamannegarapahang.com


Para apreciar a exuberante paisagem vista do rio o ideal é um passeio de barco.
O Kelah Fish Sanctuary foi criado pelo Departamento de Vida Selvagem como parte do programa de pesquisa e conservação do peixe Kelah, também conhecido como Malásia Mahseer.


Foto: www.tamannegarapahang.com


Canopy Walk - Taman Negara é famosa pela maior ponte suspensa da Malásia e do mundo, com 530 metros. A ponte atravessa a floresta por cima da copa das árvores a uma altura entre de 25m-40 m. Uma forma extraordinária de ver a fauna e flora.


Foto: wikipedia_RoB


Para os mais aventureiros uma das atrações possíveis são as caminhadas pela selva, que podem ter diferentes durações.

Quanto ao clima, a estação seca vai de fevereiro a setembro e é a melhor época para visitar o parque.

Todos os visitantes do parque devem obter autorização do Departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais. As autorizações de entrada do parque podem ser adquiridas no momento da chegada, na sede do parque, na aldeia do parque, Kuala Tahan.


Foto: www.trekeart.com_Laetitia Buczaczer


Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.tamannegara.org/; http://www.tamannegara.asia/bukit-teresek/; http://www.tamannegarapahang.com; http://www.animalphotos.me; http://www.panoramio.com/photo/72758319; http://www.birdtourmalaysia.com; www.indcen.se; https://www.flickr.com/photos/timmelling/5235703366/; outros net


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20/09/2014

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA - PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE


O nosso país tem belíssimos monumentos, cidades maravilhosas e paisagens sublimes que merecem ser visitadas e admiradas, mas como nem sempre é possível viajar, pelo menos podemos apreciar em fotografia, alguns desses locais espetaculares e que foram considerados pela "UNESCO" como “Património da Humanidade”.




Património português classificado pela UNESCO como Património da Humanidade:

Hoje vou apresentar: Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, classificado como património da humanidade pela UNESCO desde Dezembro de 1989.




O Mosteiro foi erguido por monges de Cister entre os anos de 1178 e 1254, foi a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português.




Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal durante a administração de Joaquim António de Aguiar, um primeiro ministro notório pela sua política anti-eclesiástica.





O mosteiro é constituído por uma igreja ao lado da sacristia e, a norte, por três claustros seguidos, sendo cada um circundado, na sua totalidade, por dois andares, assim como também por uma ala a sul. Entre 1998 e 2000 foi descoberto um presumível quarto claustro no lado sul da igreja. 




Entre 1178 e 1240, a igreja e o primeiro claustro foram construídos no estilo pré-gótico, da passagem do românico, tendo a Igreja sido inaugurada em 1252. Os edifícios do lado sul foram provavelmente construídos no século XIV. No último terço do século XVI, iniciou-se a construção do Claustro da Levada que se ligava ao claustro medieval norte. Por último, entre o século XVII e a metade do século XVIII construiu-se o Claustro da Biblioteca (ou do Rachadoiro).




Igreja
A Igreja é constituída por uma nave central, duas naves laterais, e um transepto, criando a imagem de uma cruz. A arquitetura da igreja de Alcobaça é um reflexo da regra beneditina da procura da modéstia, da humildade, do isolamento do mundo e do serviço a Deus. Os cistercienses partilhavam estas ideias, ornamentando e construindo a estrutura das suas igrejas de forma simples e poupada.






Os cistercienses partilhavam estas ideias, ornamentando e construindo a estrutura das suas igrejas de forma simples e poupada.




Capela Relicário
Integrada na Sacristia Nova e localizada no respectivo topo, esta Capela de suprema beleza e espiritualidade, “O Espelho do Céu “ segundo Reynaldo dos Santos, foi edificada entre 1669-1672, durante o abaciado de Frei Constantino de Sampaio.

Os túmulos reais
Dentro da igreja encontram-se os túmulos dos reis D. Afonso II (1185-1223; túmulo datado de 1224) e de D. Afonso III (1210-1279). Os túmulos situam-se dos dois lados da Capela de São Bernardo (contendo a representação da sua morte) no transepto a sul. Diante destes túmulos, numa sala lateral, posicionam-se oito outros túmulos, nos quais se encontram D. Beatriz, mulher de D. Afonso III, e três dos seus filhos. Um outro sarcófago pertence a D. Urraca, a primeira mulher de D. Afonso II.




Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Terrível ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), os dois protagonistas da mais conhecida história de amor da idade média europeia, que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja.




Túmulo de D. Pedro I




Pormenor do túmulo de D. Pedro I



Túmulo de D. Inês de Castro




Pormenor do túmulo de D. Inês



Virgem com o Menino de Santa Maria de Alcobaça do séc. XVIII. Estátua de madeira policromada e estofada.




Nossa Senhora do Claustro. A escultura de Nossa Senhora do Claustro, em pedra policromada e atribuída a Nicolau de Chanterenne, terá pertencido à fachada primitiva.




Sala dos Reis
As estátuas de todos os reis portugueses até D. José, dispostas em mísulas, são obra dos monges barristas do séc. XVIII. A parte inferior das paredes é decorada com grandes painéis de azulejos azuis e brancos do Juncal, descrevendo a lenda da fundação do Mosteiro.





Claustro de Dom Dinis ou Claustro do Silêncio
O primeiro claustro e a igreja foram possivelmente completados em 1240. No entanto, é provável que o claustro se tenha desmoronado. Entre 1308 e 1311 ele foi substituído pelo ainda hoje existente Claustro de Dom Dinis ou Claustro do Silêncio, nome que se deve à proibição de conversação naquele tempo nesse local, foi concebido por Domingo Domingues e Mestre Diogo, sendo um dos mais belos do gótico português.



 



Piso superior do Claustro do Silêncio






Gárgula




Claustro da Leitura
O claustro a sul, Claustro da Leitura, passa paralelamente à igreja sem englobar outras partes do edifício. A meio do século XV, encontravam-se colocados, nesse local, bancos de pedra, nos quais os monges podiam permanecer enquanto ouviam as leituras. A meio, o claustro possui uma capela em honra da Virgem Maria, correspondendo, assim, a uma longa tradição nos mosteiros cistercienses.

Claustro do Capítulo
O claustro do lado oriental, o Claustro do Capítulo, inicia-se no seu lado sul com uma porta de ligação à igreja, através da qual os monges passavam para entrar na igreja, e engloba a sacristia medieval, a Sala do Capítulo, o Parlatório, a escada de acesso ao dormitório e o acesso à Sala dos Monges.






O acesso à Sala do Capítulo revela uma fachada especialmente vistosa devido aos seus pilares escalonados uns atrás dos outros. Logo à entrada está o túmulo do Abade de Alcobaça.




A Sala do Capítulo servia às assembleias dos monges e era, depois da igreja, a sala mais importante do Mosteiro. O seu nome deve-se às leituras que eram feitas a partir dos capítulos das regras beneditinas. Por outro lado, essa sala era o lugar das votações e de outros actos semelhantes feitos pelos monges.




Parlatório
O Parlatório, encontra-se ao lado da Sala do Capítulo. Era apenas no Parlatório que os monges estavam autorizados a falar com um representante do abade. Por princípio, os monges estavam obrigados ao silêncio, com excepção da reza, e só se podiam transmitir informações muito necessárias. Por esse motivo, muitos utilizavam uma linguagem gestual.

Refeitório
O interior é constituído por três naves abobadadas, divididas por duas fileiras de quatro colunas, o que confere harmonia e unidade espacial ao conjunto. A sala possui janelas tanto do lado norte como a leste.






Do lado oeste, uma escada de pedra conduz ao púlpito do leitor, que lia textos da Ordem durante as refeições.




Os monges sentavam-se com os rostos virados para a parede e tomavam a sua refeição em silêncio. O abade estava sentado com as costas viradas para a parede a norte e observava a sala.




Uma abertura de dois metros de altura e 32 cm de largura, que conduz à sala, não existindo nenhuma explicação científica para ela. De acordo com uma lenda, esta abertura destinava-se ao controle do peso dos monges. Uma vez por mês, os monges tinham de passar por esta porta, o que só era possível fazendo-o de lado. Se, devido ao excesso de peso, os monges não conseguissem passar pela abertura, eram obrigados a fazer dieta.




Lavabo
Em frente ao refeitório encontra-se o Lavabo. Traduzido à letra, significa a Sala da Lavagem. No meio de um pavilhão de cinco cantos existia um poço com água corrente, no qual os monges se podiam lavar antes das refeições. Esta disposição é típica de mosteiros cistercienses.




Cozinha
No lado oeste da ponta a sul, o Refeitório abria-se para a antiga cozinha medieval, hoje uma sala lateral, que conduz ao claustro de D. Afonso VI. Construção do séc. XVIII, que apresenta no centro uma ampla chaminé. Ao fundo existe um pequeno tanque por onde corre um braço do rio Alcoa. Revestida de azulejos datados de 1752, ocupa o espaço do calafetório e de um pequeno pátio anexo.






Sala dos Monges
Nos primeiros séculos, esta sala servia para o alojamento dos noviços, que não podiam participar na vida normal da ordem dos monges brancos. Quando no início do século XVI, o dormitório dos noviços foi transferido para o segundo andar do Dormitório, a Sala dos Monges transformou-se numa sala de trabalho, numa sala de espera e numa sala de estar dos monges. Após a construção da nova cozinha, no século XVII, também era nesta sala que eram entregues e armazenadas as mercadorias.




Dormitório
O Dormitório, fica localizado no primeiro andar. Na parte superior do lado sul, o Dormitório é aberto por uma grande porta ogival que dá acesso ao transepto a norte da igreja.




Claustro da Levada
A partir do século XVI, surgiu uma grande atividade de construção derivada das novas funções da Congregação Autónoma Cisterciense de Portugal. Estas construções implicavam tanto a renovação e a remodelação das partes do Mosteiro ainda existentes como também a remodelação da fachada oeste do Mosteiro. Do lado leste do edifício a norte da igreja foi construído o Claustro da Levada, igualmente conhecido por Claustro dos Noviços ou Claustro do Cardeal – este último nome remonta, provavelmente, ao seu iniciador, o cardeal D. Henrique.

A Levada passa pelo pátio do Claustro. A Levada é um braço artificial do rio Alcoa que foi desviado e que passava pelo lado sul da sacristia, entrando no Mosteiro, servindo para o funcionamento das rodas dos moinhos e de equipamentos semelhantes.




O Mosteiro de Alcobaça é um monumento fantástico.




Fotos: Pessoais revistas em 2016
Fontes: Wikipedia; www.culturaonline.pt/; http://www.visitportugal.com/; http://www.igespar.pt/ ; http://www.mosteiroalcobaca.pt/; www.360portugal.com/;  Outros net




"Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro." (Albert Camus)


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