11/11/2014

Nuvens correndo num Rio - Poema de Natália Correia




Nuvens correndo num rio
Quem sabe onde vão parar?
Fantasma do meu navio
Não corras, vai devagar!

Vais por caminhos de bruma
Que são caminhos de olvido.
Não queiras, ó meu navio,
Ser um navio perdido.

Sonhos içados ao vento
Querem estrelas varejar!
Velas do meu pensamento
Aonde me quereis levar?

Não corras, ó meu navio
Navega mais devagar,
Que nuvens correndo em rio,
Quem sabe onde vão parar?

Que este destino em que venho
É uma troça tão triste;
Um navio que não tenho
Num rio que não existe.

Natália Correia



10 comentários:

  1. Olá Maria! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário, bem como apreciar este belo poema da Natália Correia. Ótima escolha.

    Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado.

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  2. Maria, bonito poema! Sonhos, imaginação e melancólicos desejos...
    Beijinhos... Uma Boa 3ª Feira!
    Muita Paz!!!

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  3. Sobre elas sopra o vento frio!
    atrás delas escondida a lua cheia
    nuvens correndo num rio
    lindo poema de Natália Correia.

    Não se sabe onde irão parar,
    do mar levam a bruma com elas
    sobre elas o vento forte soprar
    dos barcos desfralda as velas!

    Boa terça-feira, um beijo amiga Maria,
    Eduardo.

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  4. Já não me lembrava...mas este poema é maravilhoso!!! Bj amigo

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  5. Partilhei e desixo o meu,sincero agradecimento.

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  6. Lindíssimo poema e imagem! mais uma bela escolha Maria!
    Bjs

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  7. Muito belo esse poema Maria. Fizeste uma excelente escolhas!
    A imagem é uma belíssima!
    Beijos e uma ótima semana!

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  8. Sem navio, sem rio, sem caminhos para navegar... Por vezes nos sentimos assim, sem rumo! Fixando os olhos num novo horizonte podemos divisar um novo mar!
    Sorrisos e estrelas nos teus caminhos!

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  9. Boa tarde Maria, belíssimo poema de Natália Correia! Não conhecia!
    E os rios dizem-me tanto!
    Adorei este momento poético!
    Um beijinho e continuação de boa semana,
    Ailime

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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