28/07/2013

Como uma flor vermelha - Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen





À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.


Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.


Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.


Sophia de Mello Breyner Andresen



3 comentários:

  1. Linda poesia e flor! beijos, de volta,chica

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  2. Amiga Maria

    Há poesia e poesia. Façamos uma vénia à tua opção por um poema de Sofia de Mello Breyner. Pensadora de respeito.
    Beijos

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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