30/09/2012

Renasce em Mim




Se um dia ficasse sem ti,
Olharia as estrelas do céu,
P'ra lembrar que viveste por mim.
E p'ra sempre guardar-te,
Para sempre lembrar-te,
Na marca de um gesto meu.

Renasce em mim,
Mostra como ama alguém,
Que precisa de mim
P'ra mostrar o melhor que Deus tem.

O que eu sinto não posso explicar,
É difícil saber e dizer;
O que eu tenho não posso negar,
Qu'é aquilo que eu quero,
É aqui que eu desejo
E não vou abandonar.

Renasce em mim,
Mostra como ama alguém,
Que precisa de mim
P'ra mostrar o melhor que Deus tem.

Reviver o que vivi,
Renascer contigo,
Conquistar o teu espaço astral,
Pois quem ama não teme o bem e o mal.


Cântigo Escutista





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29/09/2012

Qual tem a borboleta por Costume - Luis Vaz Camões



Foto: (Desconheço autoria)



Qual tem a borboleta por costume,
Que, enlevada na luz da acesa vela,
Dando vai voltas mil, até que nela
Se queima agora, agore se consume,

Tal eu correndo vou ao vivo lume
Desses olhos gentis, Aónia bela;
E abraso-me por mais que com cautela
Livrar-me a parte racional presume.

Conheço o muito a que se atreve a vista,
O quanto se levanta o pensamento,
O como vou morrendo claramente;

Porém, não quer Amor que lhe resista,
Nem a minha alma o quer; que em tal tormento,
Qual em glória maior, está contente.
 

Luis Vaz Camões





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28/09/2012

O Pintor Louis Aston Knight


Louis Aston Knight foi um artista franco-americano conhecido pelas suas pinturas de paisagens.





Filho do artista norte-americano expatriado Daniel Ridgway Knight, nasceu em Paris em 1873.




Foi criado e educado na Europa, tendo frequentado a Escola Louis Chigwell na Inglaterra para a sua educação em artes liberais, iniciou a sua formação artística, sob a orientação de seu pai. Mais tarde, estudou formalmente, com os grandes pintores franceses Romântico, Robert-Fleury e Jules Lefebvre.




Aston Knight exibiu o seu primeiro trabalho no Salão de Paris em 1894 iniciando aí uma brilhante carreira.




Os seus temas preferidos eram as casas e jardins nas cidades vizinhas da sua casa em Beaumont-le-Roger.




Ficou particularmente impressionado com os jardins de Monet, e esforçou-se por cultivar um jardim tão bonito como o do mestre. Knight premiava todos os anos os camponeses vizinhos que mantinham os mais bonitos jardins, garantiu-lhe isso excelentes modelos para as suas pinturas.




Entre os seus muitos prémios, ganhou uma medalha de Bronze na Exposição Universal de Paris em 1900, uma menção honrosa no Salão de Paris em 1901, uma medalha de ouro em Lyon em 1903, uma medalha de ouro em Genebra e em Nantes em 1904 e medalhas de ouro nas Salão de Paris em dois 1905 e 1906, o que lhe valeu o título de Hors concours como o primeiro americano a ganhar duas medalhas de ouro no Salão em dois anos consecutivos.




Casou com Caroline Ridgeway Brewster na casa do senador Joseph Sherman Frelinghuysen, Sr. em Raritan, Nova Jersey, em 1907.




Aston Knight tornou-se conhecido pela sua arte e viajou para os Estados Unidos muitas vezes, pintando cenas em Nova York, Flórida e Califórnia. Em 1911, Knoedler e Co. realizou uma exposição com as suas paisagens dos EUA e de França.




Em 1922, o Presidente Warren G. Harding comprou a Aston Knight o quadro intitulado “The Afterglow”, para pendurar na Casa Branca.




Knight, foi feito Cavaleiro da Legião de Honra, em 1924, tornando-se oficial em 1928 e, comandante em 1934. Faleceu em 1948.




Muitos dos seus trabalhos tiveram reconhecimento internacional e estão alojados em coleções de arte espalhadas por todo o mundo, incluindo: o Museu do Luxemburgo; Musée des Colonies, Paris, o Museu de Belas Artes, Toledo, Ohio e do Museu Delgado, New Orleans.




Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.rehsgalleries.com/; outros net




“A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica.” (Pablo Picasso)

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27/09/2012

Parabéns Pedro


Hoje a estrela do nosso dia é o Pedro, pois é aniversariante, faz 12 anos.




Pedro, fazer anos é crescer, somar experiencias, adquirir conhecimentos, fazer amigos. É nunca desistir perante as dificuldades e ir sempre em frente lutando por alcançar os nossos sonhos.




O sonho

Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector


Um grande beijinho de todos nós meu filho, desejamos-te um excelente dia e um ...



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26/09/2012

Solte as amarras ...




Foto: Net (desconheço autor)



“Daqui a alguns anos estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Solte as amarras! Afaste-se do porto seguro! Agarre o vento  nas suas velas! Explore! Sonhe! Descubra!” (Mark Twain)
 



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24/09/2012

Dedicatória - Poema J. G. de Araujo Jorge



Foto: Net (desconheço autor)


Este meu livro é todo teu, repara
que ele traduz em sua humilde glória
verso por verso, a estranha trajetória
desta nossa afeição ciumenta e rara!


Beijos! Saudades! Sonhos! Nem notara
tanta cousa afinal na nossa história...
E este verso – é a feliz dedicatória...
onde a minha alma inteira se declara...


Abre este livro... E encontrarás então
teu coração, de amor, rindo e cantando,
cantando e rindo com o meu coração...


E se o leres mais alto, quando a sós,
é como se estivesses me escutando
falar de amor com a tua própria voz!


Poema de J. G. de Araujo Jorge




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Segredo - Poema de Miguel Torga


Foto: http://1ms.net/beautiful-birds/


Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...


Miguel Torga


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23/09/2012

♫ Perdoa ♫





Perdoa, Senhor, o nosso dia,
a ausência de gestos corajosos,
a fraqueza de actos consentidos,
a vida dos momentos mal amados.

Perdoa o espaço que Te não demos,
perdoa porque não nos libertámos,
perdoa as correntes que pusemos
em Ti, Senhor, porque não ousámos.

Contudo, faz-nos sentir,
perdoar é esquecer a antiga guerra.
E partindo, recomeçar de novo,
como o sol, que sempre beija a terra.

Canção Religiosa





Fonte do video: Youtube_Enviado por calcanhardeAquiles Interpretação: Pedro Pereira (Cântico do Álbum: "Quero Louvar-Te)

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21/09/2012

Jade Vermelha


O Jade vermelha ou Flama-da-Floresta é uma trepadeira originária de Papua-Nova Guiné.




É do género Mucuna, tendo este aproximadamente uma centena de espécies entre arbustos e trepadeiras.

Nome científico: Mucuna bennettii, F. Muell. Mucuna novo-guineensis, Scheff.
Nomes Populares: Jade Vermelha ou Trepadeira da Nova Guiné.


Foto: Net

A jade vermelha é uma trepadeira muito vigorosa de ramos moles e crescimento rápido. As suas inflorescências pendulares, são longas, com numerosas flores grandes de coloração vermelho-escarlate.


Foto: Net

Devem ser plantadas em covas bem espaçosas enriquecidas com substrato e superfosfato simples. Os solos devem ser os ricos em matéria orgânica e bem drenados.

Pode ser cultivada em pleno sol ou meia sombra. Quanto ao clima dá-se em regiões tropicais e sub-tropicais.

Com as suas lindíssimas flores pendentes ela fica sublime quando plantada em caramanchões ou pérgolas.


Fontes e Fotos: wikipedia; http://www.plantasonya.com.br/; http://www.jardineiro.net/; http://www.allvaso.com.br/; http://davesgarden.com/; http://www.thegracefulgardener.com/; outros net.


Foto: Net

"“A terra sorri nas flores.” E. E. Cummings

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19/09/2012

Com os olhos na CALÇADA PORTUGUESA


Hoje vamos divagar não com os olhos para além do horizonte, mas com eles virados para o chão, para apreciarmos a beleza e arte da calçada portuguesa.


Com cubos de pedras pretas e brancas se vai fazendo arte no chão. Pássaros, peixes, flores, ou diferentes ondulados, muitos são os motivos artísticos que adornam e embelezam as praças, parques, passeios e outras áreas públicas.


Foto: Luis Ponte


Foto: Fernando Fidalgo


Os mestres calceteiros debruçados sobre o chão, vão com o seu martelo calcetando os espaços preparados com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, formando padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde.




Fotos: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


No Brasil a sua aplicação pode ser apreciada em projectos como o do calçadão da Praia de Copacabana (uma obra de Roberto Burle Marx) ou nos espaços da antiga Avenida Central, ambos no Rio de Janeiro.




São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros).



Foto: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa.





O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época.


Foto: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Em 1842 foi feita em Lisboa uma calçada calcária, já muito próxima da que hoje conhecemos. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a pedido do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag).




Após posteriormente concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8 712 m².




A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais.




Fotos: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos.





Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado o monumento ao calceteiro, na Rua da Vitória (baixa Pombalina), em frente à igreja de São Nicolau.



Foto:lisbon lux magazine


Esta arte é uma herança histórica e ultrapassou fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro. A calçada portuguesa espalhou-se por todo o Mundo.



Foto: calcada St. Augustine's Square em Macau


Fontes e Fotos: Wikipedia; http://calcadaportuguesa-roc2c.blogspot.co.uk/; http://www.cm-lisboa.pt/; http://ceuco-portugal.com/; outros




"A arte vence a monotonia das coisas assim como a esperança vence a monotonia dos dias." (Gilbert Keith Chesterton)

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