29/06/2010

Invisíveis mas não ausentes


Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.

Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação. (ver:  Vitor Hugo um homem extraordinário)

O genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte.

Um deles fala exactamente do homem e da imortalidade e traduz-se mais ou menos nas seguintes palavras:

"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra ....
Na morte o homem acaba, e a alma começa."


Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina, Aspira o ar livre, vê a luz
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?


Por que não possuirá ele um corpo subtil, etéreo.
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra,vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação.
Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.




As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.
Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito”.


(Victor Hugo)

Fonte: Texto enviado por email
Fotos: Net


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Mini Férias em VILAMOURA


No fim de semana dos feriados de 10 a 13 deste mês de Junho eu e a minha família fomos até Vilamoura,
para descansar um pouquinho. Já o ano passado a Diana tinha falado de irmos passar lá uns dias, mas não foi possível.




Só conheciamos este local de passagem, e por isso decidimos que esta seria uma boa altura para ficar a conhecer melhor.
Vilamoura situa-se no Algarve. Dispõe de marina, uma academia de golfe e cinco campos de golfe, um casino, várias discotecas, clube de ténis, clube de mergulho, uma extensa praia, dezenas de hotéis de 4 e 5 estrelas e uma grande diversidade de apartamentos particulares para alugar.


Foto: Net


Ficamos no Hotel Vila Galé Ampalius, é um hotel simpático com uma localização espectacular mesmo em frente à praia e a dois passos da marina. O tempo não estava muito bom, estar ao sol na piscina era impossível, mas como o hotel tinha piscina interior aproveitamos para nadar sim, mas em água quentinha.


Foto: Net


Ao lado fica a Marina de Vilamoura que é um dos centros de diversão e lazer mais prestigiado e conhecido de todo o Algarve.




Possui diversas lojas e uma vastíssima variedade bares e restaurantes, que vão desde as Marisqueiras, Pizzarias, comida chinesa, entre outros.


restaurante Chinês Zu Yi


É um espaço muito agradável para passear e ao mesmo tempo para ir apreciando os carros topo de gama que por ali circulam, (bonito, não é?, como o meu António gostaria de ter um! bem pelo menos fica com a foto, he!he!he!)




Na marina há uma imensidão de barcos ancorados, desde barcos mais pequenos até aos grandes iates de luxo, há para todos os gostos.

O Pedro até teve a possibilidade de ver chegar uma fragata da Marinha Portuguesa.



Vilamoura tem duas magníficas praias que fazem as delícias de todos os que as visitam. As suas areias douradas, aliadas aos seus serviços como restaurantes na praia, aluguer de toldos e cadeiras, nadadores-salvadores, estacionamentos, etc. fazem com que estas praias sejam um ponto de referencia.

A praia de Vilamoura
Situa-se entre a nascente do molhe da Marina de Vilamoura e a doca da cidade de Quarteira é uma praia muito acolhedora. Mesmo em frente ao hotel em que ficamos é lindíssima. Tem estacionamento ordenado e amplo, diversos equipamentos de apoio (restaurantes, WC e outros) e vigilância na época balnear.



Não deu para dar um mergulhinho, pois estava o tempo encoberto e mesmo quando o sol se atrevia a aparecer, estava um ventinho frio, mas deu para passear. Muito, muito agradável.




A praia da Falésia
A poente da Marina, estende-se por um areal branco e fino por mais de 3 Km entre as águas quentes e calmas do Oceano Atlântico. É uma praia muito bonita, com uma enorme falésia que se inicia na praia Maria Luisa e se estende até Vilamoura, é óptima para nadar pois o areal não possui rochas. Acesso: pedonal à praia através de escadaria e rampa em madeira, estacionamento, restaurantes, WC e vigilância na época balnear.

Vilamoura tem um desenvolvimento harmonioso, é um local bem cuidado e extremamente agradável. Gostei de conhecer.



"Viajar é estar aberto ao novo, aos outros e a ver a vida com outros olhos." (Cristiane Galvão)

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28/06/2010

Espeleologia - A ciência que estuda as Cavernas

A exploração das cavernas é feita actualmente com interesse científico ou turístico. O desenvolvimento de equipamentos e técnicas de escalada, mergulho e exploração tornaram esta actividade mais segura. Nunca na história da humanidade as cavernas foram tão conhecidas. Pela mesma razão elas nunca estiveram mais ameaçadas.

Foto: Net

A ciência que se dedica a estudar a génese, a evolução, o meio físico e biológico do mundo subterrâneo, chama-se espeleologia. Este termo  deriva das raízes gregas spelaion (caverna) e logos (estudo). Criada na França no século XIX por Edouard Alfred Martel (1859 - 1938).

Foto: Net

A espeleologia, é uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia. Além da importância científica, a exploração de cavernas representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma parte importante da economia das regiões em que ocorrem.

Foto: Net

A história da Espeleologia é tão antiga como o próprio Homem. Na pré-história as cavernas foram os primeiros abrigos verdadeiramente eficazes contra o frio que reinava no período das glaciações. São prova disso as inúmeras pinturas rupestres encontradas nestes locais.


Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.

Foto: Net

São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tectónicas, biológicas e atmosféricas.

Foto: Net

As cavernas, de acordo com sua formação, são divididas em dois grandes grupos: cavernas primárias e secundárias.

Cavernas primárias
São ditas cavernas primárias aquelas cuja formação é contemporânea à formação da rocha que a abriga.

Foto: Net

Cavernas vulcânicas
Em regiões com vulcanismo activo, o escoamento de lava pode formar diversos tipos de cavidades na rocha. Em geral a lava escoa para a superfície através de um fluxo contínuo. À medida que o entorno do fluxo se resfria e solidifica, a lava continua escorrendo por canais, muitas vezes de vários quilómetros de extensão, chamados tubos de lava. Em alguns casos, após o vulcão se tornar inactivo, esses tubos podem ser esvaziados e preservados formando cavidades acessíveis pelo exterior. As mais importantes cavernas desse tipo estão no Havaí e no Quênia. A caverna Kazumura, na Ilha Havaí, próxima a Hilo, com 65 500 m de comprimento e desnível de 1 101 m, é o mais longo e mais profundo tubo de lava do mundo.


Foto: Net

Estas cavernas costumam formar salões ou canais de pequenas dimensões. Cavernas de lava não possuem formações exuberantes como as cavernas criadas por dissolução química. Em geral possuem paredes lisas e uniformes, mas em alguns casos possuem escorrimentos, pontas e gotas de lava resfriada.

Cavernas de corais
Cavidades criadas durante o crescimento de recifes de coral por qualquer razão. Uma vez calcificados e litificados os corais, essas cavidades podem ser preservadas e em alguns casos formam galerias ou salões penetráveis de pequenas dimensões dentro do recife.


Foto: Net

Cavernas secundárias
Cavernas secundárias são aquelas que se originam após a formação da rocha que as abriga. É o caso mais comum de formação de cavernas e envolvem diversos processos diferentes.

Foto: Net

Cavernas cársticas
O processo mais frequente de formação de cavernas é a dissolução da rocha pela água da chuva ou de rios, um processo também chamado de carstificação. Este processo ocorre em um tipo de paisagem chamado carste ou sistema cárstico, terrenos constituídos predominantemente por rochas solúveis, principalmente as rochas carbonáticas (calcário, mármore e dolomitos) ou outros evaporitos, como gipsita. As regiões cársticas costumam possuir vegetação cerrada, relevo acidentado e alta permeabilidade do solo, que permite o escoamento rápido da água.

Foto: Net

Cavernas de colapso e erosão mecânica
Alguns minerais não são solúveis em água e não permitem que o processo de casrtificação ocorra. Por exemplo, os quartzos, sílicas e argilitos são pouco solúveis e rochas compostas principalmente por esses minerais, como granitos e arenitos, não permitem a formação de relevo cárstico a não ser em condições muito especiais, como por exemplo algumas regiões de carste em clima semi-árido ou feições típicas de dolinas em arenitos por erosão geoquímica. Neste tipo de rochas, o processo mais comum de formação de cavernas são as fracturas ou colapsos resultantes de actividade tectônica como terremotos.

Cavernas de gelo
Apesar do nome, as cavernas de gelo não devem ser confundidas com as cavernas em glaciares. Cavernas de gelo são cavidades na rocha, formadas por qualquer dos processos descritos acima. Como se localizam em regiões muito frias do globo, elas apresentam temperaturas abaixo de 0 °C durante todo o ano em pelo menos uma parte de sua extensão. Isso provoca o congelamento da água infiltrada pelo solo ou da humidade atmosférica e forma em seu interior diversos tipos de precipitações de gelo que podem ser tão exuberantes como os espeleotemas rochosos.

Foto: Net

Cavernas glaciares
Este tipo especial de caverna não é formado na rocha, mas no gelo de glaciares. A passagem da água da parte superior da geleira para o leito rochoso produz tubos que podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical. Embora possam permanecer praticamente inalteradas por muitos anos, estas cavernas são instáveis e podem desaparecer completamente ou mudar de configuração ao longo do tempo.

Foto: Net

Cavernas marinhas
Cavernas marinhas podem ter diversas configurações, desde cavidades totalmente submersas no leito oceânico até formações parcialmente submersas em paredões rochosos da costa. As primeiras são abismos ou fendas que podem atingir profundidades abissais e são penetráveis por mergulhadores ou veículos submersíveis. Essa cavernas podem ter diversas origens, em geral tectónicas.

Foto: Net

As Grutas e Cavernas, locais extraordinários e misteriosos,  são prova viva de como a natureza, com os seus processos, consegue mudar as paisagens transformando o belo em algo ainda mais inacreditável e maravilhoso.

Foto: Net

"O que é o homem na natureza? Um nada em relação ao infinito, um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e tudo." (Blaise Pascal)
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26/06/2010

Férias em Vilamoura




Vilamoura, foi o local escolhido para as nossas últimas férias, antes da Diana ir para o Rio de Janeiro estudar (vai lá estar durante alguns meses).




Ficamos no Hotel Vila Galé Ampalius. Adoramos a estadia.






A vista dos quartos







 A piscina exterior.




Aproveitando para descansar ...





Passeando pela área da Marina












A linda Praia de Vilamoura









Fotos: Pessoais

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